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A transformação de um conjunto de práticas ancestrais, com seus rituais e sua simbologia, em um movimento artístico original. Foi isso o que aconteceu em Papunya, uma comunidade aborígene do noroeste da Austrália, no início dos anos 70. A linguagem visual do deserto, que se exprimia até então de maneira efêmera, por exemplo na decoração de objetos ou na pintura corporal, começou a ser transferida para quadros e seus autores foram reconhecidos como artistas. Essa passagem do artesanato à arte pode ser vista atualmente no museu do Quai Branly, em Paris, que abriga a maior exposição de pinturas aborígenes já organizada fora da Austrália.A mostra apresenta as fontes iconográficas e espiriturais do movimento de Papunya e retraça sua evolução desde os primeiros quadros até os grandes paineis dos anos 80 e 90. Os visitantes podem ver mais de duzentas telas, assim como 70 objetos decorados dos quais deriva o estilo de pintura abstrato dos artistas aborígenes. O uso do pontilhado, a repetição de motivos, as cores vermelho e marrom que evocam o deserto são características desse estilo.O programa desta semana também fala sobre uma exposição sobre as reações criativas do homem diante da morte na Coleção Wellcome, em Londres, e sobre a 27ª edição do Festival Madri em Dança

Detalhe du quadro "Sonhos da Cobra", de Warlimpirrnga Tjapaltjarri, que faz parte da mostr de arte aborígene no museu do Quai Branly, em Paris.
Detalhe du quadro "Sonhos da Cobra", de Warlimpirrnga Tjapaltjarri, que faz parte da mostr de arte aborígene no museu do Quai Branly, em Paris. ADAGP, Paris 2012
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