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Macron fará visita oficial ao Brasil no primeiro semestre de 2024, anuncia governo brasileiro

O chefe de Estado francês Emmanuel Macron vai ao Brasil no ano que vem, de acordo com uma nota do governo brasileiro, publicada após uma conversa telefônica entre o líder francês e o presidente Lula na sexta-feira (20). Macron confirmou que fará sua primeira visita oficial ao país no primeiro semestre de 2024, sem especificar a data.

O presidente brasileiro Lula (E), ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron apertam as mãos antes de um almoço de trabalho, em 23 de junho de 2023, no Palácio do Eliseu, em Paris.
O presidente brasileiro Lula (E), ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron apertam as mãos antes de um almoço de trabalho, em 23 de junho de 2023, no Palácio do Eliseu, em Paris. AP - Christophe Ena
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Durante a ligação, os dois líderes conversaram sobre a situação geopolítica no Oriente Médio e a necessidade de promover a paz, segundo o comunicado. O presidente Lula agradeceu o voto francês na resolução brasileira no Conselho de Segurança da ONU.

“Os presidentes do Brasil e da França concordaram sobre a necessidade de libertação imediata dos reféns pelo Hamas e sobre o terrível impacto do conflito nas crianças palestinas e israelenses”, diz o texto, além da “importância de estabelecer um corredor humanitário para a saída de estrangeiros” e entrada de produtos de necessidade básica e remédios na Faixa de Gaza.

Brasileiros esperam, assim como outros habitantes de Gaza, a abertura, neste fim de semana, do posto de Rafah, na fronteira com o Egito.

De acordo com o comunicado do governo brasileiro, os dois presidentes também manifestaram preocupação com os riscos de escalada do conflito. Eles se comprometeram a que Brasil e França continuem em contato para buscar uma “solução pela paz e questões humanitárias” no Oriente Médio, em um momento em que aumentam os temores de que o conflito se estenda de maneira duradoura para a fronteira com o Líbano.

Temas regionais

Macron e Lula também conversaram sobre questões relativas à América Latina e “indicaram satisfação com o acordo entre o governo venezuelano e a oposição do país”, assinado em Barbados no início da semana.

Em julho deste ano, os dois chefes de Estado se reuniram, em Bruxelas, com os presidentes da Argentina, Alberto Fernández, da Colômbia, Gustavo Petro, e com representantes do governo e da oposição venezuelana para buscar uma solução para a crise política no país.

O presidente francês também agradeceu, de acordo com o comunicado, a participação do Brasil na copresidência da Coalizão Global para Alimentação Escolar, ao lado da França e da Finlândia.

Mais cedo, o presidente francês agradeceu, no X (antigo Twitter), a participação do Brasil na coalizão. “Diante dos desafios comuns, nada mais eficaz do que trabalharmos juntos”, escreveu, em português.

Macron também reiterou o interesse do seu país em cooperar com a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

Uma visita de Macron ao Brasil era esperada desde a eleição de Lula, que fez o convite ao líder francês repetidas vezes. A visita da ministra de Relações Exteriores francesa, Catherine Colonna, a Brasília, em fevereiro deste ano, onde encontrou o presidente Lula e o chanceler Mauro Vieira, foi considerada como uma preparação para a ida do presidente francês.

O Palácio do Eliseu ainda não confirmou a data da visita.

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