Bolsonaro pede reforma do Banco Mundial, FMI e Nações Unidas na cúpula dos Brics
O presidente brasileiro Jair Bolsonaro fez um discurso na abertura da 14ª reunião de cúpula dos Brics, grupo das economias emergentes do qual faz parte junto com Rússia, Índia, China e África do Sul. Em sua intervenção, o chefe de Estado ressaltou a importância do bloco e pediu que as grandes instituições sejam reformadas.
Publicado em:
Durante sua intervenção na abertura da reunião de cúpula, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que já havia feito um pronunciamento na véspera no Brics Business Forum, insistiu no papel do grupo no cenário mundial.
“O Brics surgiu em meio a uma das mais graves crises financeiras da história”, lembrou o presidente brasileiro. “Naquele contexto, a pujança das economias emergentes mostrou-se fundamental para a recuperação da economia internacional”, insistiu.
“O peso crescente das economias emergentes e em desenvolvimento deve ter a devida e merecida representação”, disse o chefe de Estado. “Devemos somar esforços em busca da reforma das organizações internacionais, como o Banco Mundial, o FMI e o sistema das Nações Unidas, em especial o seu Conselho de Segurança”, lançou Bolsonaro.
“Para o Brasil, o Brics é um modelo de cooperação baseado em ganhos para todas as partes envolvidas e a comunidade internacional como um todo”, ressaltou. O chefe de Estado também disse que “é preciso estar atento para que o exercício diplomático siga sempre com o foco no objetivo maior de produzir prosperidade e paz”.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro