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Temer diz que se denúncias se consolidarem, governo verá o que fazer

Nesta terça-feira (18), em Tóquio, o presidente Michel Temer conversou com jornalistas japoneses. Ele falou sobre a economia brasileira e não mostrou preocupação com as recentes acusações contra membros do seu governo.  

O presidente Michel Temer em coletiva de imprensa a jornalistas japoneses em 18 de outubro de 2016
O presidente Michel Temer em coletiva de imprensa a jornalistas japoneses em 18 de outubro de 2016 Divulgação/Beto Barata/PR
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Durante a primeira viagem de um presidente brasileiro ao Japão, em 11 anos, Temer subestimou as denúncias provenientes da delação premiada de Claudio Melo Filho, ex-vice-presidente das Relações Institucionais da construtora Odebrecht, que comprometem o ministro Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, o secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco, e o presidente do PMDB, Romero Jucá. Os três fazem parte do círculo fechado do presidente.

"Sabe o que acontece? O envolvimento dos nomes se deu, convenhamos, por enquanto, por uma simples alegação, por uma afirmação. É preciso que essas coisas se consolidem. Se um dia se consolidarem, o governo verá o que fazer", observou Temer.

Acusado, Moreira Franco negou ter recebido a soma de R$ 3 milhões de propina da Odebrecht, em 2014, com o objetivo de anular a provável construção de um novo aeroporto em São Paulo. Um terceiro terminal não era de interesse do grupo, concessionário do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Na época, Moreira Franco era ministro da Secretaria de Aviação Civil do governo de Dilma Rousseff.

Economia brasileira está recomeçando

O presidente também falou sobre medidas, afirmando que o Brasil vive "uma espécie de recomeço". Nesse contexto, faz parte atrair investimentos de empresas japonesas e estreitar as relações bilaterais.

No plano interno, ele menciou a proposta de emenda à Constituição para limitar os gastos públicos: "Ainda nessa matéria de contenção dos gastos públicos, eu também revelo que, em breve tempo, nós mandaremos ao Congresso Nacional uma proposta de reformulação do sistema de Previdência Social, já que o déficit da Previdência é muito elevado no nosso País."

Temer fica no Japão até o dia 20. Até lá, será recebido pelo rei Akihito, terá uma reunião com o primeiro-ministro Shinzo Abe e um encontro com empresários.

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