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Música

Mais engajado, novo disco de Flavia Coelho é destaque no Le Monde

Brasileira radicada em Paris desde 2006, a cantora Flavia Coelho acaba de lançar o disco Sonho Real. Acompanhado de uma série de shows, o álbum foi elogiado pelo jornal Le Monde que chegou às bancas na tarde desta segunda-feira (17).

Flávia Coelho durante passagem pelos estúdios da RFI em julho de 2016.
Flávia Coelho durante passagem pelos estúdios da RFI em julho de 2016. Divulgação/Victor Vagh
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O vespertino tece vários elogios ao quarto disco da brasileira, que já é conhecida do público francês, principalmente por sua presença cativa nos inúmeros festivais de verão no hemisfério norte.

Le Monde fala do “sucesso que não perde o fôlego desde o lançamento de seu primeiro álbum, Bossa Muffin, em 2011”, no qual ela misturava os ritmos do Brasil (samba, bossa-nova, forró e pagode) e da Jamaica (reggae, raggamuffin). “Seu leque se enriqueceu com outras cores rítmicas, como o afrobeat e o ska” e a cantora agora dá shows de casa cheia, conta o jornal. “Ela tem, como sua música, uma capacidade incontestável de nos deixar de bom humor”, comenta o crítico do jornal francês.

Além do alto astral, Flavia Coelho se mostra cada vez mais engajada em seu trabalho. “Eu sou otimista e minha música é alegre, mais também posso abordar coisas mais sérias”, explica. Como na canção Se ligue, que abre o disco, na qual critica o preconceito contra os pobres do Brasil. “Eu nasci pobre e minha mãe vinha do Nordeste”, lembra a carioca, que não hesita, durante a entrevista para o vespertino, em denunciar “o golpe de Estado contra Dilma Rousseff. Os que fizeram isso jogaram a democracia no chão”, comenta.

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