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Brasil/FMI

Brasil deve sair da recessão em 2017, diz FMI

O FMI afirmou nesta terça-feira (4) que o Brasil está no caminho certo para sair da recessão, mas não alterou suas previsões anunciadas em julho. A previsão de contração é de 3,3% em 2016 e crescimento de 0,5% em 2017.

BC prevê um crescimento de 1,3% no PIB em 2017
BC prevê um crescimento de 1,3% no PIB em 2017 Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
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O relatório "Panorama Econômico", que traz as principais previsões sobre a economia mundial do Fundo Monetário Internacional (FMI), destaca que a queda do índice de confiança parece ter chegado ao fim, graças a "menores incertezas políticas" e à absorção dos choques econômicos passados.

O PIB da maior economia latino-americana caiu 3,8% em 2015. Neste ano, a previsão é de uma contração de 3,3%, segundo a previsão feita pela instituição em julho.

Para 2017, o Fundo previa em abril um crescimento nulo, mas em julho também aumentou sua estimativa em meio ponto, a +0,5%. A OCDE também avaliou no mês passado que há razões para ser menos pessimista sobre a economia do Brasil. A projeção da organização é similar à do FMI para 2016 (-3,3%), embora tenha mantido uma projeção de recessão (-0,3%) em 2017.

O Banco Central brasileiro prevê uma queda do PIB de 3,3% em 2016 e um crescimento de 1,3% em 2017.

Crescimento global

O Fundo Monetário Internacional também manteve nesta terça-feira (4) sua previsão de crescimento global em 3,1% e alertou sobre o fortalecimento do protecionismo no comércio mundial. A perspectiva de crescimento é a mesma que o FMI havia previsto em julho.

Maurice Obstfeld, economista-chefe do órgão, disse que é esperada "uma desaceleração no grupo das economias avançadas em 2016 e uma compensação nas economias emergentes e em desenvolvimento".

O Fundo apontou sua expectativa de um crescimento de 1,6% das economias avançadas neste ano, com uma revisão em baixa de -0,2% em relação ao Panorama que havia sido divulgado em julho. Em contrapartida, o conjunto dos mercados emergentes e em desenvolvimento terão neste ano um crescimento de 4,2%, com uma leve revisão em alta de 0,1% sobre a previsão de julho.

Neste conjunto de economias avançadas, a instituição não conseguiu esconder sua frustração com o desempenho dos Estados Unidos, cujo crescimento foi classificado por Obstfeld como "decepcionante". "A economia dos Estados Unidos perdeu impulso nos últimos trimestres, e a expectativa de uma recuperação no segundo trimestre de 2016 não se concretizou", afirmou o FMI no relatório.

O FMI também disse que a região da América Latina e do Caribe deve encerrar este ano com um retrocesso de 0,6%, uma revisão em baixa de 0,2% sobre julho.

(Com informações da AFP)
 

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