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Cerimônia/Rio

Estrelas, veteranos e promessas são porta-bandeiras dos Jogos

Além de concretizar o sonho de participar de uma Olimpíada, alguns atletas têm uma honra maior: carregar a bandeira de seu país, abrindo o desfile das delegações, Este ano, os porta-bandeiras serão 207 homens e mulheres, esportistas de várias modalidades, estrelas, veteranos ou promessas.

Phelps posa com sua 18a medalha de ouro, em Londres, 2012.
Phelps posa com sua 18a medalha de ouro, em Londres, 2012. REUTERS/Jorge Silva
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Alguns países escolheram estrelas óbvias, como os Estados Unidos. O nadador Michael Phelps, recordista de medalhas olímpicas (22, sendo 18 delas de ouro) lidera a maior delegação, que conta com 556 atletas. Aos 36 anos, Phelps vai nadar sua quinta e última olimpíada.

A França também optou por um herói consagrado, o judoca Teddy Riner, oito vezes campeão mundial e atual campeão olímpico dos pesos-pesados. Riner está invicto há 94 lutas.

A mesma lógica prevaleceu na Itália, que será liderada pela musa Federica Pellegrini, medalhista de ouro nos 200 m nado livre, considerada uma verdadeira popstar no seu país. Usain Bolt já foi porta-bandeira da Jamaica há quatro anos, em Londres, por isso o país caribenho preferiu Shelly-Ann Fraser-Pryce, atual bicampeã olímpica dos 100 m rasos.

Grã-Bretanha e Espanha optaram por dois astros do tênis, Andy Murray, atual campeão Olímpico, e Rafael Nadal, que conquistou o ouro em 2008.

Mulheres cada vez mais representadas

A pentatleta pernambucana Yane Marques.
A pentatleta pernambucana Yane Marques. RFI

Das 50 maiores delegações, 20, mais de um terço, terão como porta-bandeira uma mulher. É o caso do Brasil, que escolheu em votação popular a pentatleta Yane Marques, bronze em Londres, que superou craques como o velejador Robert Scheidt, maior medalhista da história do país, que já teve essa honra em 2008, em Pequim, e Serginho, da seleção masculina de vôlei, que conquistou o ouro em 2004 e a prata em 2008 e 2012.

Yane é a segunda mulher brasileira a carregar a bandeira, depois de Sandra Pires, do vôlei de praia, em Sydney-2000. A Austrália, por sua vez, escolheu a ciclista Anna Meares, e o Canadá optou pela ginsta Rosie MacLennan. Já a velejadora Sofia Bekatorou se tornará a primeira mulher da história a liderar a delegação grega.

Dois países muçulmanos fizeram escolhas emblemáticas para promover o esporte feminino: a Argélia, com a judoca Sonia Asselah, e o Irã, com a arqueira Zahra Nemati. Paraplégica, Nemati disputará tanto os Jogos Olímpicos quanto os Paralímpicos.

Rose Nathike Lokonyen é a porta-bandeira dos refugiados.
Rose Nathike Lokonyen é a porta-bandeira dos refugiados. www.unhcr.org

A bandeira olímpica usada pela primeira delegação de refugiados da história será carregada pela meio-fundista Rose Nathike Lokonyen, que fugiu dos conflitos no Sudão do Sul.

Nove modalidades são representadas entre os porta-bandeiras das 10 maiores delegações: natação (Estados-Unidos), pentatlo moderno (Brasil), tênis de mesa (Alemanha), ciclismo (Austrália), esgrima (China), judô (França), atletismo (Japão), ginástica (Canadá) e tênis (Grã-Bretanha e Espanha).

Atleta mais velho vai disputar sua sexta Olimpíada

A Rússia, que terá uma delegação desfalcada por conta do escândalo de doping que abala o país, escolheu o experiente jogador da seleção de vôlei masculino Sergey Tetyukhin, de 40 anos. Ele disputará sua quinta Olimpíada e faz parte da equipe que conquistou o ouro já quatro anos, em Londres, ao derrotar o Brasil de virada na decisão.

O velejador esloveno Vasilij Zbogar também disputará os Jogos pela quinta vez, duas a menos que seu colega português João Rodrigues, de 44 anos. O atirador Sergei Martynov, de Belarus, tem 48 anos, e disputará sua sexta olimpíada. O Cazaquistão, por sua vez, apostou na juventude, com Ruslan Zhaparov, lutador de taekwondo, de apenas 20 anos.

 

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