"Brasil é um país sustentável em café", diz Nelson Carvalhaes, da Cocafé

Líder mundial de produção e exportação do café, o Brasil registra crescimento significativo no setor, de acordo com os dados divulgados pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cocafé). 

Nelson Carvalhaes Arquivo pessoal

As exportações de março atingiram cerca de três milhões de sacas, ou seja, um aumento de 2,5% em relação ao mês anterior, de acordo com o relatório mensal publicado pela entidade.

O documento mostra ainda que no ano safra (de julho/2015 e março/2016), as exportações registraram 27,9 milhões de sacas, o que representa um aumento de 0,6% em comparação com o ano anterior.

“A desvalorização do real sem dúvida colaborou neste último ano, mas o desempenho do Brasil tem aumentado nos últimos anos. O Brasil melhorou muito a sua produtividade, sua qualidade e a eficiência do comércio exportador tem propiciado essa liderança no ranking das exportações. Hoje podemos falar de que cerca de 40% do que se bebe no mundo, a origem é Brasil”, diz Nelson Carvalhaes, presidente da Cocafé, Conselho dos Exportadores de Café do Brasil.

O documento mostra ainda que no ano safra (de julho/2015 e março/2016), as exportações registraram 27,9 milhões de sacas, o que representa um aumento de 0,6% em comparação com o ano anterior.

Produção tanto de arábica quanto de robusta

As vendas também aumentaram no primeiro trimestre do ano, segundo a Cocafé, até para países produtores, e portanto, concorrentes do país como Equador, Colômbia e Quênia.

“O Brasil tem várias regiões produtoras e produz tanto o arábica quanto o robusta. Hoje, o país tem condições de exportar até para os seus concorrentes, que tem uma demanda crescente de seu mercado interno. Ou seja, o Brasil tem condições de suprir além dos importadores tradicionais, os novos mercados e os países concorrentes também”, avalia.

“O Brasil tem uma característica muito forte. Muitos países só conseguem exportar por um período do ano, quando colhe e vende. O Brasil está no mercado durante 12 meses no ano”, garante.