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Brasil/ EUA

Casa Branca estende tapete vermelho para Dilma

A retomada das relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos tem sido destacada pelo governo norte-americano como um passo relevante para a continuidade dos negócios, acordos e parcerias estratégicas em diversas áreas. Na rápida visita de trabalho da presidente Dilma Rousseff a Washington, os gestos americanos deixam evidente o interesse em agradar a líder brasileira.

Reaproximação entre presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama se acentuou a partir de reunião bilateral à margem da 7ª Cúpula das Américas, no Panamá.
Reaproximação entre presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama se acentuou a partir de reunião bilateral à margem da 7ª Cúpula das Américas, no Panamá. REUTERS/Jonathan Ernst
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Enviada especial da RFI Brasil a Washington

Na noite de segunda-feira (29), um jantar seleto na Casa Branca com o presidente Barack Obama e 24 convidados. Nada de hotel. Dilma fica hospedada na Blair House, residência oficial dos dirigentes recebidos pela presidência, um privilégio.

No dia seguinte (30), depois de sua visita de trabalho com Obama na Casa Branca, ela é a convidada de honra do vice-presidente Joe Biden em almoço no departamento do Estado, que terá a participação de 200 pessoas. Biden tem sido o interlocutor de Obama e articulador na recomposição do casamento Brasil-EUA, estremecido pela descoberta da espionagem da NSA, a agência de inteligência americana, em 2013. Mas Dilma acabou virando a página, depois de fazer um discurso inflamado no Conselho de Segurança da ONU contra as práticas inaceitáveis.

O reencontro na alta esfera presidencial aconteceu na recente 7ª Cúpula das Américas, no Panamá, quando Obama prometeu a Dilma que “se ele quiser saber alguma coisa, liga diretamente para mim”, declarou a presidente, satisfeita. A crise diplomática foi superada, afirmou Dilma, completando que “eu não só atendo, como fico muito feliz”. A foto dos dois líderes sorrindo estampou ao mundo a superação do caso e a determinação das partes em reatar o relacionamento, afinal, ninguém ganha com o atrito e Obama não perdeu a chance de aproveitar a abertura de Dilma em virar a página.

Elogios

Cumprimentos e declarações por parte dos Estados Unidos também tentaram demonstrar a importância de “fazer as pazes”: “O Brasil é certamente não apenas um dos países mais importantes do hemisfério, mas um líder muito importante”, elogiou o presidente americano, no Panamá.

Neste mês de junho, a poucos dias da viagem de Dilma aos States, a secretária de Estado adjunta para a América Latina, Roberta Jacobson, declarou que “uma nova fase das relações bilaterais será lançada no dia 30, em Washington, reiterando que os dois países têm uma associação que voltou a ser “saudável”.

 

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