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Rússia/Greenpeace

Militantes do Greenpeace começam a receber vistos para sair da Rússia

A Rússia começou nesta quinta-feira, 26 de dezembro de 2013, a entregar vistos de saída do território aos militantes do Greenpeace anistiados, depois de ter encerrado as investigações abertas em decorrência de um protesto no Ártico em setembro. 14 ativistas já podem deixar o país. Os demais, entre eles a brasileira Ana Paula Maciel, devem receber o visto de saída nesta sexta-feira.

A brasileira Ana Paula Maciel deve receber nesta sexta-feira, 27 de dezembro, o visto que lhe permitirá deixar a Rússia.
A brasileira Ana Paula Maciel deve receber nesta sexta-feira, 27 de dezembro, o visto que lhe permitirá deixar a Rússia. Greenpeace.org
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"O serviço federal de imigração entregou hoje vistos a 14 membros da tripulação do Arctic Sunrise. Eles agora podem voltar para casa", informou o Greenpeace em seu site. "Os outros devem receber seus vistos amanhã", completou a organização.

Das trinta pessoas presas em setembro após um protesto pacífico no Ártico, 26 não são russas e não podiam deixar o país porque haviam sido presos no mar sem um visto de entrada na Rússia.

O britânico Anthony Perrett foi o primeiro a receber seu visto nesta manhã. A justiça russa também encerrou nesta quinta-feira o processo contra o último integrante da tripulação, o italiano Cristian d'Alessandro.

Os outros 29 ativistas já haviam sido notificados sobre o abandono das acusações contra eles nos últimos dias, graças a uma anistia votada na semana passada pelo Parlamento russo para marcar os 20 anos da Constituição.

Os 30 militantes a bordo do Arctic Sunrise foram presos no final de setembro após um protesto contra uma plataforma petrolífera no Ártico visando denunciar os riscos da exploração de hidrocarburos nessa região, que tem um ecossistema particularmente frágil.

Os militantes ficaram num primeiro momento detidos em Mourmansk, e depois foram transferidos para São Petersburgo, antes de serem libertados sob fiança. Indiciados inicialmente por pirataria, crime punido com 15 anos de prisão, no máximo, em seguida eles foram indiciados por vandalismo, delito que tem punição de até 7 anos de detenção.

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