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Fato em Foco

Black Blocs priorizam processo e não fim do protesto, explica professor

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No dia 7 de outubro de 2013, um ato pacífico organizado por professores da rede pública no Rio de Janeiro descambou para a pancadaria. De acordo com os grandes meios de comunicação, os responsáveis pela violência são os ativistas de rosto coberto e roupa preta, que não acreditam na eficiência da desobediência civil. No dia 15 de outubro, dia do professor, a cena se repetiu e mais de 200 mascarados foram detidos pela polícia. Um deles foi hospitalizado com perfurações de bala nos dois antebraços.

Black Blocs atacam portões da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro durante manifestação de apoio a greve de professores
Black Blocs atacam portões da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro durante manifestação de apoio a greve de professores REUTERS/Ricardo Moraes
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Em uma operação pouco usual, a PM carioca optou por distribuir os presos entre dez delegacias da capital carioca. Corre nas redes sociais que é pra evitar aglomerações de manifestantes pedindo a liberdade dos colegas. Uma semana antes, um delegado paulista enquadrou uma dupla de mascarados na obscura Lei de Segurança Nacional, criada pela ditadura para cercear a oposição.

Mas quem são os mascarados das manifestações brasileiras, que fazem o poder público recorrer às práticas institucionais dos anos de chumbo e recebem a carga da grande mídia? São um amálgama de gente que reúne demandas diversas e táticas que vão da destruição do patrimônio como forma de participação política direta até a revolta pura e simples. Mas com raízes históricas, afirma o professor de Gestão de Políticas Públicas da USP Pablo Ortellado. Ouça a reportagem no link acima.
 

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