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Pesquisa

Brasileiros e chineses são os mais propensos a misturar vida privada e profissional

De acordo com um levantamento realizado em sete países pelo instituto Ipsos, profissionais brasileiros e chineses são os mais adeptos da "indefinição" ou mistura constante entre trabalho e vida privada. Ao contrário dos europeus, brasileiros e chineses não se importam de enviar emails professionais de casa e levar o computador do trabalho durante as férias. A pesquisa foi realizada a pedido da Pullman, empresa do grupo Accor, especializada em viagens de negócios.

Ao contrário dos europeus, brasileiros, chineses e americanos trabalham durante as férias.
Ao contrário dos europeus, brasileiros, chineses e americanos trabalham durante as férias. Flickr/ Creative Commons
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Segundo o estudo Ipsos-Pullman, 85% dos chineses e 74 % dos brasileiros levam seus computadores, smartphones e tablets profissionais para casa nos fins de semana e também durante as férias, contra 47% dos britânicos e 50% dos alemães. Além disso, 92% dos chineses e 83% dos brasileiros acham que essa "confusão" de papéis é benéfica para a carreira, uma visão que só é compartilhada em média por 70% dos entrevistados dos outros países.

Os americanos são os mais ambivalentes, percebendo, mais do que a média das outras nacionalidades, as vantagens de ficar conectados à distância. Para os americanos, trabalhar em casa aumenta a produtividade e permite passar mais tempo com a família. Ao mesmo tempo, eles também sabem, mais do que a média dos outros países, as consequências de estar sempre trabalhando e o estresse que essa atitude implica.

Os franceses e alemães são os que gastam menos tempo no trabalho com atividades da vida privada e são os mais reticentes em levar trabalho para casa. Consideradas todas as nacionalidades, 27% dos entrevistados reconheceram que organizam fins de semana e férias no horário de trabalho. Os entrevistados também reconheceram que consultam e enviam emails de casa antes de sair para o trabalho (48%) ou na cama, antes de dormir (27%).

A pesquisa contou com 2.252 entrevistas feitas pela internet, com idades entre 25 e 65 anos, todos com trabalho e salários elevados, que se hospedaram pelo menos três vezes em hotéis três estrelas nos últimos doze meses.

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