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Indústria/Cosméticos

Le Monde destaca o crescimento do mercado brasileiro de cosméticos

O jornal francês Le Monde traz uma matéria em sua edição desta quinta-feira, dia 25 de julho, tratando da evolução das vendas dos produtos de beleza no Brasil. Para o quotidiano, o país é o “eldorado para a indústria cosmética mundial”.

Entre 2006 e 2011, a venda de cosméticos no Brasil aumentou em 281%.
Entre 2006 e 2011, a venda de cosméticos no Brasil aumentou em 281%. Flickr/ Creative Commons
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“No Brasil, não se brinca com a aparência, mesmo em época de revolta social”, começa a matéria publicada hoje no Le Monde. O correspondente no Rio de Janeiro explica que, se o crescimento do mercado brasileiro de cosmético seguir em evolução, o país poderá ultrapassar o Japão, que é atualmente o segundo mercado mundial dos produtos de beleza.

O jornal apresenta dados que comprovam a progressão: entre 2006 e 2011, a venda de produtos de depilação aumentou em 299%, os produtos cosméticos em 281% e proteções solares em 230%. “Ainda que o país represente 3% da população mundial”, ele é o primeiro na liderança no mercado de desodorantes com 12% do segmento.

A quantia reservada por compra de produtos cosméticos, de higiene pessoal e perfumaria é de 200 euros (cerca de 600 reais) por ano por pessoa. Além disso, destaca o correspondente, o brasileiro é o povo que mais gasta com perfumes no planeta.

Investimentos

Dois grandes gigantes franceses exploram este valioso segmento no Brasil: a gigante L’Oréal e a rede Sephora, que abriu sua primeira loja há um ano em São Paulo. Desde então, quatro novas filiais foram inauguradas e outras trinta devem abrir suas portas nos próximos anos.

Já a L’Oréal, instalada há muito tempo no Brasil, abriu um laboratório no Rio de Janeiro em 2008 de pesquisa no tratamento de cabelos. “Conhecendo a relação quase obsessiva que as brasileiras têm com seus cabelos, os pesquisadores puderam desenvolver toda uma gama de produtos destinados a satisfazer essas clientes exigentes”, escreve o jornalista do Le Monde.

O quotidiano também informa que, em quatro anos, a marca também pretende inaugurar um grande centro de desenvolvimento e produção na capital carioca. A decisão é feita com base nos números: só no segundo trismestre, o grupo teve um lucro de 5,81 milhões de euros (mais de 17,3 milhões de reais) no Brasil.
 

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