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Manifestações/Brasil

Manifestações no Brasil continuam em várias cidades

Em Belo Horizonte, mais de 60 mil pessoas foram às ruas durante o jogo do Japão contra o México, valendo pela Copa das Confederações. A polícia mineira lançou gás lacrimogênio quando os manifestantes tentaram furar os bloqueios de segurança ao redor do estádio Mineirão. Outros protestos acontecem em várias partes do Brasil, apesar do discurso feito na véspera pela presidenta Dilma Rousseff, no qual ela prometeu um "grande pacto" nacional para melhorar os serviços públicos.

Manifestantes tentam furar barreira ao redor do Mineirão, durante jogo Japão x México.
Manifestantes tentam furar barreira ao redor do Mineirão, durante jogo Japão x México. REUTERS/Sergio Moraes
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Em Salvador, durante o jogo Brasil-Itália, manifestantes usaram cartazes para reivindicações diversas. Nas ruas, a mobilização foi fraca, com cerca de apenas 200 pessoas, segundo um jornalista da Agência France Presse.

No Rio, um protesto pacífico aconteceu diante da casa do governador Sérgio Cabral, no Leblon, com cerca de 40 pessoas. Várias se preparavam para dormir no local.

Apesar do discurso da presidente Dilma Rousseff, na sexta-feira, a onda de protestos ainda continua no Brasil. Pelas redes sociais, pelo menos 12 cidades em 9 Estados devem registrar alguma manifestação neste final de semana.

Em São Paulo, as rodovias que ligam a capital paulista ao litoral e ao interior foram interditadas ontem por causa de manifestantes. Neste sábado uma nova concentração foi marcada em frente ao MASP.

Amanhã, no Rio de Janeiro, manifestantes se reúnem na praia de Copacabana. Ontem, a capital fluminense teve dois atos. Na zona sul, um protesto pacífico pedia a saída do governador do Estado Sérgio Cabral. Já na zona oeste da cidade, outra passeata teve quebra-quebra e tumulto. A agenda dos protestos continua diversificada, com protestos contra a corrupção e contra a aprovação da PEC-37, um projeto de lei que retira da Promotoria pública o poder de investigação.

O Movimento Passe Livre, que defende tarifa zero para os transportes, suspendeu temporariamente a participação em manifestações. O grupo estava na origem dos protestos em São Paulo contra a alta das passagens de ônibus, mas recuou diante de uma a suposta "infiltração" de "grupos conservadores" nos protestos. O movimento social, porém, não descarta retomar protestos no futuro.
 

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