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Fato em Foco

Brasil congela gastos com Defesa até 2013

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Obrigado a rever as promessas de campanha em função dos gastos feitos pelo governo Lula nos últimos dois anos e de um aumento da inflação no Brasil, o governo Dilma encarou a realidade e decidiu que o Ministério brasileiro da Defesa terá que cortar cerca de 5 bilhões de reais em suas despesas. Os cortes deverão ser feitos tanto na manutenção das tropas quanto na revisão de contratos vigentes e que incluem a aquisição de cargueiros, submarinos e helicópteros. Isso deverá modificar o acordo militar assinado em 2009 pelo Brasil com a França prevendo a compra de quatro submarinos convencionais, de 50 helicópteros e a integração de um modelo nuclear. O Ministro da Fazenda Guido Mantega também anunciou que a compra de caças prevista pelo Brasil não será feita em 2011, esfriando as expectativas da França de vender seus Rafale. O especialista em assuntos de Defesa, Roberto Godoy, diz que na verdade não haverá despesas antes de 2013, pois será preciso um ano para modificar os contratos. Apesar disso, ele acredita que a parceria Brasil-França, que envolve gastos de 20 bilhões de reais, não será afetada.

O ministro Nelson Jobim na saída do Ministério da Fazenda após reunião com os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento).
O ministro Nelson Jobim na saída do Ministério da Fazenda após reunião com os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento). Marcello Casal Jr/ABr
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