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Brasil/Eleições

Fracasso da rodada Doha pode incentivar acordos bilaterais

As negociações para a liberalização do comércio mundial foram um dos temas que marcaram a política externa brasileira da Era Lula. O Brasil tentou influenciar e liderar as discussões criando grupos como o dos 20 países emergentes e em desenvolvimento e o IBAS, com a Índia e África do Sul

As negociações para a liberalização do comércio mundial estão travadas devido a divergências entre países emergentes e desenvolvidos.
As negociações para a liberalização do comércio mundial estão travadas devido a divergências entre países emergentes e desenvolvidos. ( Photo : AFP )
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As negociações da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio, OMC, lançadas em 2001, estão no impasse, principalmente por causa dos subsídios agrícolas concedidos pelos países ricos.

Alguns especialistas acreditam que um acordo ainda seja possível, mas outros são mais pessimistas. O ex-embaixador José Botafogo Gonçalves, presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), pensa que a Rodada Doha deve ser abandonada em prol de acordos bilaterais.

Ele defende a conclusão do acordo para a criação de uma zona de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Já o ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, preconiza uma política comercial brasileira mais independente do Mercosul nas negociações comerciais internacionais.

O professor Antônio Carlos Lessa, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UNB), lembra que os subsídios agrícolas, principalmente franceses, também podem dificultar o acordo União Europeia-Mercosul.

Ouça a reportagem:

05:00

Rodada Doha

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