A construção da terceira maior hidrelétrica do mundo em capacidade instalada, que deverá entrar em funcionamento em 2015 no Pará, já virou uma enorme polêmica. Defendida pelo governo como fonte de abastecimento de energia elétrica mais barata para 26 milhões de brasileiros, a Usina de Belo Monte se transformou numa tormenta para moradores da região amazônica e comunidades indígenas próximas ao Rio Xingu. Eles afirmam que o projeto é uma catástrofe sócio-ambiental. A desconfiança é antiga. Os primeiros projetos de hidrelétricas no Rio Xingu surgiram na década de 70 e vem sofrendo mudanças com o passar dos anos. Esta última terça-feira foi um dia decisivo: o governo brasileiro realizou um leilão para definir o consórcio responsável pela construção de Belo Monte. Ganhou o grupo liderado por Queiroz Galvão e Companhia Hidrelétrica do São Francisco. A seguir, vamos ouvir a opinião da inglesa Fiona Watson, coordenadora da ONG Survival International.
