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Trump/impeachment

Trump ignora convocação de parlamentares para depor em processo de impeachment

Dois advogados da Casa Branca chamados para testemunhar na investigação do processo de impeachment de Donald Trump não se renderam ao Congresso dos estados Unidos na manhã de segunda-feira (4), ignorando a convocação dos deputados democratas.

Donald Trump disse novamente nesta segunda-feira que sua conversa com Zelensky havia sido “irrepreensível”.
Donald Trump disse novamente nesta segunda-feira que sua conversa com Zelensky havia sido “irrepreensível”. REUTERS/Leah Millis
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Os parlamentares querem ouvir John Eisenberg, especialista em questões de segurança doméstica, porque ele ouviu a ligação entre o presidente dos Estados Unidos e seu colega ucraniano Volodymyr Zelensky, que está no centro de todo o escândalo, segundo relatos da mídia norte-americana.

Eisenberg não compareceu às 9 horas da manhã, como solicitado, nem Robert Blair, consultor sênior do chefe de gabinete da Casa Branca.

Duas outras testemunhas esperadas no início da tarde também devem ignorar a convocação dos democratas: Michael Ellis, outro advogado, e Brian McCormack, funcionário da Casa Branca encarregado do orçamento, além do ex-chefe de gabinete do Ministro da Energia, Rick Perry, também suspeito pelos democratas de estar envolvido no caso ucraniano.

No coração do escândalo

A investigação começou após as revelações de uma denúncia anônima sobre conversa em julho entre Trump e Zelensky, durante a qual o presidente dos Estados Unidos teria pedido a seu colega ucraniano que investigasse um de seus rivais democratas, Joe Biden.

Convencidos das evidências de "abuso de poder" pelo presidente, os democratas em 24 de setembro lançaram uma investigação destinada a um impeachment presidencial na Câmara dos Deputados, onde são maioria.

Chamando o procedimento de "farsa", a Casa Branca se recusa a cooperar com a investigação.

“Irrepreensível”

Donald Trump disse novamente nesta segunda-feira que sua conversa com Zelensky havia sido “irrepreensível”. "Não há razão para chamar testemunhas para analisar minhas palavras e seu significado", ele tuitou, acrescentando que a conduta dos democratas era "vergonhosa".

O empresário também pediu que o autor da denúncia fosse chamado para testemunhar no Congresso. Trump exige há dias que sua identidade seja revelada.

Membro dos serviços de inteligência, designado durante um período para a Casa Branca, o informante está pronto para responder a perguntas escritas dos republicanos, segundo seu advogado.

Nos últimos dias, vários meios de comunicação conservadores divulgaram um nome, apesar das regras de proteção aos autores de denúncias, e os políticos republicanos amplificaram a divulgação, retuitando-os.

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