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EUA/eleições

Acusado de ser “afetuoso demais” com mulheres, Biden anuncia pré-candidatura à Casa Branca

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, 76 anos, anunciou oficialmente nesta quinta-feira (25), sua pré-candidatura para a Casa Branca, pelo partido Democrata. A eleição presidencial no país acontece em novembro de 2020.

O ex-vice-presidente americano Joe Biden, durante um encontro dos democratas em Dover, nos Estados Unidos
O ex-vice-presidente americano Joe Biden, durante um encontro dos democratas em Dover, nos Estados Unidos REUTERS/Jonathan Ernst
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"Os valores fundamentais deste país, nossa posição no mundo e tudo o que os Estados Unidos fizeram estão em jogo. É por isso que hoje estou anunciando minha candidatura para presidente dos Estados Unidos", escreveu o ex-vice em uma mensagem publicada nesta quinta-feira (25) no Twitter.

O anúncio surpreende em um contexto delicado para Biden, alvo de acusações de diversas mulheres que reclamaram de “gestos inconvenientes” por parte do ex-vice presidente americano, mas que não se caracterizam como assédio. De acordo com elas, Biden costumava dar beijos na cabeça ou colocar as mãos nos ombros. Diante da polêmica, Biden prometeu “prestar mais atenção” mas não pediu desculpas.

Depois de 45 anos de carreira política, o ex-vice-presidente de Barack Obama continua popular apesar do escândalo. Ele está no topo das pesquisas e é considerado o pré-candidato favorito do partido, que tem outros oito políticos na disputa. Com 29,3% dos votos ele divide a preferência do eleitorado democrata com o senador de esquerda, Bernie Sanders, que tem 23% das intenções.

Morte de filho impediu candidatura em 2016

Em seguida vem a senadora Kamala Harris (8,3%), o prefeito de South Bend Pete Buttigieg (7,5%) e a senadora progressista Elizabeth Warren (6,5%). Em último lugar está o empresário do Texas Beto O'Rourke (6,3%). A sondagem foi feita pelo site RealClearPolitics, entre 5 e 21 de abril.

Biden se tornará, provavelmente, o 20°candidato a disputar a vaga no partido Democrata para disputar as presidenciais. Depois de duas tentativas de disputar as eleições, em 1988 e 2008, e a desistência em 2016 por conta da morte de seu filho, o ex-vice de Obama demorou meses para anunciar a decisão.

 

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