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Estados Unidos/frio

Onda de frio polar congela centro-oeste dos EUA

Uma onda de frio extremo congelou o centro oeste dos Estados Unidos nesta quarta-feira (30), com temperaturas mais baixas que na Antártica, que levaram ao cancelamento de voos e à suspensão de viagens, paralisando a rotina de milhões de cidadãos.

Caminhões nas estradas cobertas de neve perto de Fargo, North Dakota, EUA, o 29 de janeiro de 2019
Caminhões nas estradas cobertas de neve perto de Fargo, North Dakota, EUA, o 29 de janeiro de 2019 Carol Bauer/via REUTERS
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O serviço dos correios foi interrompido, as escolas e comércios fecharam e os moradores tiveram de ficar em casa em 12 estados, onde os termômetros ficaram abaixo de zero. Esta é a onda frio mais intenso a afetar a região em anos. Segunda a imprensa americana, pelo menos 12 mortes foram registradas por conta do frio e da tempestade de neve.

Em Chicago, a temperatura nesta manhã era de menos -30°, mas a sensação térmica era de -46 por conta do vendo gelado. A título de comparação, faz mais frio na cidade do que na capital do estado do Alasca e em algumas partes da Antártida. Mais de 1.800 voos foram cancelados nos maiores aeroportos de Chicago. A companhia ferroviária Amtrak também interrompeu parte de seu serviço. Os correios suspenderam as entregas em Indiana, Michigan, Illinois, Ohio, Dakota do Norte, Dakota do Sul e Nebraska.

Frio polar

A causa do frio polar é aparentemente uma massa de ar ártico que se desprendeu do vórtice polar que habitualmente rodeia o Polo Norte. "Uma massa de ar frio recorde se manterá no centro e leste dos Estados Unidos nos próximos dias", indicou o NWS (Serviço Meteorológico Nacional). "Ventos gelados de entre 30 e 60 graus abaixo de zero serão comuns ao longo das planícies do norte, dos grandes lagos e da parte alta do meio oeste", acrescentou.

As autoridades americanas alertaram para o risco das temperaturas extremas, que podem ser fatais. Os estados de Illinois, Michigan e Wisconsin implementaram planos de emergência e abriram abrigos para receber residentes em situação vulnerável e sem-teto, incluindo os cerca de 16.000 mendigos que vivem nas ruas de Chicago.

(Com informações da AFP)

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