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Colômbia/Farc

Governo da Colômbia e Farc assinam novo acordo de paz nesta quinta

O governo da Colômbia e a guerrilha das Farc assinam nesta quinta-feira (24), em Bogotá, o novo acordo de paz, que ainda deverá ser validado pelo Congresso antes de entrar em vigor. O anúncio foi feito pelo presidente colombiano Juan Manuel Santos, durante um pronunciamento transmitido pela TV.

Le président Juan Manuel Santos, le 12 novembre 2016, à Bogota.
Le président Juan Manuel Santos, le 12 novembre 2016, à Bogota. Colombian Presidency/Handout via
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A cerimônia será realizada às 11h (14h, horário de Brasília), de acordo com um comunicado mútuo divulgado na capital colombiana pelo governo do país e a guerrilha. A assinatura tem a oposição do ex-presidente da Colômbia e atual senador, Álvaro Uribe. Ele pediu modificações proibindo, por exemplo, que ex-membros das Farc se candidatem a cargos eletivos antes do acordo ser integrado definitivamente à Constituição colombiana.

Lamentando que setores "radicais" da oposição rejeitem a nova proposta, o presidente colombiano fez um apelo ao consenso. Na manhã desta terça-feira (23), Santos presidiu uma reunião sobre a onda de violência no país que já deixou, segundo as Farc, pelo menos três mortos.

Na semana passada, dois guerrilheiros morreram em supostos confrontos com o Exército – o primeiro incidente notificado durante o cessar-fogo. Na segunda-feira, a guerrilha denunciou "um genocídio" em andamento contra líderes sociais do país.

Garantia do cessar-fogo

Na saída do encontro, Santos disse que não permitirá que "os violentos coloquem em risco os avanços e as esperanças de paz" na aplicação do acordo com as Farc."A urgência é tomar decisões e passar para a fase seguinte de agrupamento e de alocação das Farc para garantir o cessar-fogo " nesses locais, concluiu o presidente.

Nesta quarta, os negociadores do governo se reúnem com os porta-vozes dos partidos favoráveis ao acordo para definir os próximos passos para referendar o texto, assim como as primeiras leis que serão apresentadas para implementar o acordo. Entre elas, está a da anistia para os guerrilheiros que não estejam fichados na polícia.
 

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