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Norte da América Latina tem felicidade nos genes, diz pesquisa

O material genético é um dos responsáveis por tornar países mais felizes, principalmente no norte da América Latina, com o México na liderança. A constatação é de um estudo divulgado nesta quinta-feira (14).

Palmitas, bairro da cidade de Pachuca, no México, combate a violência com cores.
Palmitas, bairro da cidade de Pachuca, no México, combate a violência com cores. Foto: Patrick John Buffe
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Realizado por Michael Minkov, da Universidade Varna, da Bulgária, e Michael Harris Bond, da Politécnica de Hong Kong, o estudo estabeleceu que os países cuja população apresenta certa variedade de genes têm os melhores índices de felicidade autoproclamada.

Entre eles aparecem os do norte da América Latina, liderados por México, Venezuela, Equador e Colômbia, mas também vários países da África Subsaariana como Nigéria e Gana.

A Ásia parece ser o continente com menor prevalência do "alelo A", a variante genética investigada. Os moradores de Hong Kong, China, Tailândia ou Taiwan foram os menos propensos a se declarar "muito felizes".

Prazer e resistência à dor também medem felicidade

O estudo se baseou nos resultados da World Values Survey (WVS), que realizou uma pesquisa mundial sobre a forma como as pessoas se sentem felizes e os comparou com a prevalência do "alelo A", envolvido na percepção sensorial de prazer e a resistência à dor.

"Trata-se do primeiro estudo que demonstra que as diferenças nacionais em matéria de felicidade têm um componente genético", afirmam os autores da pesquisa.

Os investigadores admitem que a genética "não é o único fator determinante de felicidade", mas insistem que ela não está necessariamente vinculada ao nível de riqueza nem ao de desenvolvimento das sociedades onde vivem.

Entre os outros fatores, os pesquisadores mencionam o clima ou flutuações da situação geral do país, por exemplo após sair de um conflito armado.

"Nossa análise sugere que as diferenças de crescimento econômico não explicam necessariamente diferenças em matéria de felicidade", garantem os autores. De fato, alguns dos países que se declaram mais felizes têm elevados índices de violência.
 

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