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Canadá/Violência

Canadá prende suspeito de ter matado três policiais e ferido dois

Após 30 horas de buscas que paralisaram totalmente a cidade de Moncton, a polícia canadense prendeu o homem suspeito de um ataque que deixou três policiais mortos e dois feridos. O homem se rendeu sem resistência. O país, que não está acostumado a violências de atiradores, está traumatizado.

Imafgem de Justin Bourque caminhando pelas ruas de Moncton fortemente armado em 4 de junho de 2014.
Imafgem de Justin Bourque caminhando pelas ruas de Moncton fortemente armado em 4 de junho de 2014. REUTERS/Viktor Pivovarov//Times & Transcript/telegraphjournal.c
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A polícia canadense isolou uma área de 10 km²de um bairro residencial da cidade de Moncton, na província de Nova-Brunswick, no extremo leste do Canadá. A prisão do suspeito Justin Bourque, de 24 anos, foi anunciada na madrugada de sexta-feira (6).

Segundo a principal televisão privada do país, CTV, o principal suspeito do tiroteio de quarta-feira (4), visando a Polícia militar real do Canadá (GRC), teria se rendido sem resistir às forças de segurança. Testemunhas viram o jovem, originário de Moncton, atirando nos policiais da GRC. Fotos também mostram o suspeito com roupas de cor caqui, carregando dois fuzis, enquanto caminhava nas ruas da cidade.

Cidade paralisada

Enquanto o suspeito não foi preso, a polícia deu ordens para que os habitantes da cidade permanecessem em casa. Eles só puderam sair depois que o homem foi preso.

A cidade foi paralisada, com todos os comércios, escolas e estabelecimentos oficiais fechados. O país ficou em estado de choque, pois, ao contrário do vizinho americano, o Canadá não está acostumado com tiroteios. Esta foi a pior tragédia para a Polícia real desde o assassinato, em 2005, de quatro policiais no estado de Alberta (oeste do Canadá).

Interesse por armas e ódio pela polícia

Justin Bourque, que havia se escondido na casa da jovem Michelle Thibodeau, vivia em uma trailer e demonstrava um grande interesse por armas e por milícias. Segundo os vizinho, ele não era uma pessoa agradável.

Na sua página Facebook, Bourque teria publicado horas antes do tiroteio um vídeo da banda de metal americana Megadeth, no qual cada letra da palavra “Liberdade” é utilizada em frases de ódio como, por exemplo,“Liberdade não significa nada para mim”. Mensagens de ódio pela polícia e por instituições são igualmente visíveis na página do suspeito.
 

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