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Dilma/EUA

Obama recebe Dilma na Casa Branca para ampliar cooperação em educação e comércio

O encontro da presidenta brasileira, Dilma Rousseff, com o presidente americano, Barack Obama, é rodeado de pouca expectativa. Nada espetacular deve sair do Salão Oval, além do aperto de mão para a foto oficial e da promessa de manter parcerias. O Planalto e a Casa Branca querem aprofundar a cooperação bilateral em comércio, investimentos, ciência e tecnologia, inovação, educação e energia.

A presidenta do Brasil, Dilma Roussef, será recebida por Barack Obama nesta segunda-feira.
A presidenta do Brasil, Dilma Roussef, será recebida por Barack Obama nesta segunda-feira. Reuters
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Os dois líderes desejam melhorar o diálogo – em fase de reconstrução depois de uma década de mal entendidos – que se iniciou com a visita de Obama ao Brasil no ano passado.

Mas antes, eles precisam superar algumas diferenças importantes. Dilma recentemente criticou as sanções contra o Irã, que para Obama é a melhor saída para pressionar Teerã com seu programa nuclear. O Brasil vem criticando ainda os países desenvolvidos, incluindo os Estados Unidos, pela injeção maciça de capital para estimular suas economias, o que prejudica o real e as exportações brasileiras.

Por outro lado, Obama se esquiva a dar o apoio formal a uma cadeira permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Os Estados Unidos também cancelaram a compra de 20 Super Tucanos, um acordo multibilionário que fortaleceria a parceria na área de defesa entre os dois paises.

Tudo isso será pauta do encontro que acontece nessa segunda-feira na Casa Branca. Depois da conversa fechada, os dois presidentes participam de um fórum com altos executivos de empresas brasileiras e americanas. Mas a líder brasileira não foi convidada para um jantar com o presidente americano. Para alguns, uma prova de que Washington ainda não reconhece o crescimento econômico e a ascensão do Brasil no cenário geopolítico.

Mesmo assim, a presidente brasileira chegou otimista a capital americana. Dilma desembarcou em Washington neste domingo e participou de um encontro fechado com empresários de 23 grandes companhias brasileiras. Eles discutiram sobretudo inovação nos negócios. Os empresários aproveitaram para apresentar os principais pontos que obstruem a relação comercial entre os dois paises, sobretudo a questão da bitributação. Hoje as empresas brasileiras que investem nos Estados Unidos precisam pagar impostos nos dois países.
 

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