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Strauss-Kahn

Presença de Strauss-Kahn em bairro badalado de NY incomoda moradores

Os advogados do ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn reclamaram nesta quinta-feira do vazamento de informações sobre o caso. O francês segue em prisão domiciliar numa mansão em Manhattan. A casa fica no bairro de Tribeca, um dos mais badalados da cidade. Já no primeiro dia no local, a presença do novo morador provocou diversos tipos de reações.

Fotógrafos diante do novo endereço do ex-chefão do FMI Dominique Strauss-Kahn.
Fotógrafos diante do novo endereço do ex-chefão do FMI Dominique Strauss-Kahn. REUTERS/Andrew Kelly
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Cleide Klock, correspondente da RFI em Nova York

Os vizinhos de Strauss-Kahn reclamam da mudança de rotina e da falta de privacidade. Acostumados a encontrar celebridades e paparazzi em toda a região, nova-iorquinos que conversaram com a Rádio França Internacional disseram que a situação agora passou dos limites, que ter um preso no bairro perturba a vida diária e inclusive a fama de Tribeca.

São diversos carros de polícia que ficam parados em frente ao prédio, além de caminhões de emissoras de TV. Dezenas de câmeras e jornalistas de todo o mundo acompanham durante o dia inteiro o vaivém da rua Franklin, esperando por algum movimento. Policiais do lado de fora e do lado de dentro da casa fazem a segurança do local. Já os turistas fazem fila para tirar fotos em frente à mansão de 14 milhões de dólares. Pessoas de diferentes países que estão de passagem pela cidade, conversam no local sobre o caso, dão opiniões e discutem as últimas informações que leram sobre o ex-diretor do FMI.

Nesta quinta, os advogados de defesa de Strauss-Kahn afirmaram ter elementos suficientes para 'arruinar seriamente' a denúncia contra seu cliente e também a credibilidade da camareira que o acusa de abuso sexual. Numa carta enviada à promotoria de NY, os advogados denunciam o vazamento de informações por parte da polícia e da própria promotoria e dizem que isso pode prejudicar o ex-diretor do FMI e provocar um julgamento antecipado pela opinião pública.

De acordo com a imprensa americana, a suposta vítima contratou assessores jurídicos adicionais para se defender, caso a equipe do francês tente contestar sua credibilidade e sujar sua reputação.
 

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