Uma ponte entre dois continentes que partilham a língua portuguesa, é esta a imagem que o trabalho da Associação Cultural Griot está a construir.Maioritariamente composta por atores e artistas africanos, a Griot, em busca de uma lusofonia cada vez mais ativa, tem como objetivo principal a promoção do intercâmbio cultural entre Portugal e os PALOP (Países Africanos de Expressão Portuguesa).Inicialmente criada para ajudar a fazer face ao desemprego que afetava muitos dos atores africanos a residir em Portugal, rapidamente a associação cresceu e deu lugar a outras formas de entender e mostrar a arte. Partilhar objetivos ligados ao mundo da representação a vários níveis, mas também, entre outros, da pintura e da fotografia, constituem o leque de ideias com o qual a Griot, a partir do Concelho do Barreiro, Portugal, faz avançar a ponte entre África e Portugal.Daniel Martinho, ator angolano que é presidente da Griot, em entrevista à RFI, fala-nos de como o nascimento da Griot funcionou como um "Grito do Ipiranga", dos projetos de intercâmbio de trabalho e formação ligados ao mundo da representação, e das novas produções que a Griot prepara para apresentar na televisão de Angola.
