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Amazônia/ Argentina/ Uruguai

Fumaça das queimadas na Amazônia cobre metade da Argentina e do Uruguai

A fumaça das queimadas na Amazônia cobrem metade da Argentina, de Norte ao Centro, inclusive o Rio da Prata, atingindo Buenos Aires e, sobretudo, Montevidéu, no Uruguai.

Foto ilustrativa: Fumaça durante um incêndio em uma área da floresta amazônica perto de Porto Velho, Estado de Rondônia, 21 de agosto de 2019.
Foto ilustrativa: Fumaça durante um incêndio em uma área da floresta amazônica perto de Porto Velho, Estado de Rondônia, 21 de agosto de 2019. REUTERS/Ueslei Marcelino
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Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires

As partículas vindas da Amazônia formam uma densa camada de fumaça sobre a cidade de Buenos Aires, numa combinação de sol com céu nublado, sem, no entanto, afetar a visibilidade. A fumaça chegou à capital argentina empurrada pelo vento Norte, pouco comum nesta época invernal do ano.

O Serviço Meteorológico argentino informou que a nuvem de fumaça proveniente dos grandes incêndios na Amazônia provoca uma jornada "em maior parte nublada com fumaça".

Na margem oposta do Rio da Prata, o Uruguai permanece coberto pela fumaça, atingindo a visibilidade na capital, Montevidéu. Nos bairros próximos ao litoral como Barrio Sur, Punta Carretas, Trouville, Pocitos, Buceo e Malvín, a fumaça amazônica forma uma densa cortina que impede a visão a poucos metros de distância. A mínima visibilidade chegou a provocar inconvenientes no tráfego aéreo do aeroporto de Carrasco.

"Uma névoa intensa combinada com a fumaça amazônica", explicou o Instituto Uruguaio de Meteorologia (INUMET).

Na Argentina, a fumaça ainda continua numa altura elevada, mas, através de fotos de satélites, é possível ver metade do país coberto como consequência dos incêndios. A fumaça amazônica começou a entrar no território argentino na última sexta-feira (23).

No caso argentino, a fumaça da Amazônia junta-se aos focos ativos de incêndio também na Bolívia, no Paraguai e no Norte da Argentina, na região do Chaco.

"A fumaça é uma combinação dos incêndios no Brasil, mas também dos incêndios na Bolívia, no Paraguai e no Norte da Argentina", salientou Cindy Fernández, porta-voz do Serviço Meteorológico argentino.

A província argentina de Tucumán foi a mais atingida pela falta de visibilidade. Em Mendoza, oeste argentino, fronteira com o Chile, a fumaça manteve-se a 1.500 metros de altura sem afetar a visibilidade.

O Serviço Meteorológico prevê uma mudança a partir da chuva, vinda do Sul, prevista a partir desta quinta-feira (29).

A Argentina, o Chile, o Equador e a Colômbia vão enviar ajuda para combater as queimadas no Brasil e na Bolívia.

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