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Chile / Petróleo / Ecologia

Derramamento de 40.000 litros de petróleo atinge sul do Chile

As autoridades do Chile começam a investigação para determinar as causas e a responsabilidade do derramamento de petróleo que aconteceu no extremo sul do país.

Navio da Marinha chilena "Marinero Fuentealba" é preparado para ajudar na contenção do vazamento de óleo na doca da Ilha Guarello, a cerca de 250 km da cidade de Puerto Natales, na região de Magallanes, Chile
Navio da Marinha chilena "Marinero Fuentealba" é preparado para ajudar na contenção do vazamento de óleo na doca da Ilha Guarello, a cerca de 250 km da cidade de Puerto Natales, na região de Magallanes, Chile Chilean Navy/Handout via REUTERS
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Neste sábado (27), cerca de 40.000 litros de petróleo vazaram em um terminal de uma remota ilha da Patagônia, a ilha Guarello, a 250 quilômetros ao noroeste de Porto Natales, durante um procedimento da mineradora CAP, que pertence a um dos principais grupos de mineração do Chile.

"Diante dessa emergência, a Terceira Zona Naval dispôs o envio imediato de unidades, com o objetivo de controlar e mitigar os possíveis danos causados pela emergência na zona", informou a Marinha.

O governo determinou a abertura de uma investigação para determinar as causas do derramamento e apurar as responsabilidades.

A zona afetada faz parte da região do extremo sul do Chile, uma das zonas com as águas mais limpas do planeta e um rico ecossistema marinho que pode ser fortemente afetado por este vazamento.

Outros desastres recentes

No Brasil, em março deste ano, O órgão ambiental federal Ibama multou a Petrobras em R$ 8,19 milhões devido ao vazamento de óleo durante transferência da plataforma P-58 para o navio São Sebastião, a cerca de 85 km da costa do Espírito Santo.

Um dos maiores vazamentos da história ocorreu em 2010 no Goldo do México, quando a explosão da plataforma de petróleo Deepwater Horizon, da British Petroleum, matou 11 pessoas, deixou 17 feridos e rompeu tubulações no fundo do oceano. Cerca de 3,9 milhões de barris de petróleo contaminaram as águas por 87 dias – tempo que a empresa levou para fechar o vazamento. A vida marítima foi gravemente afetada e as praias ficaram interditadas por vários meses.

 

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