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À beira da falência, Weinstein Company pode ser comprada por mulheres

Dois grupos investidores liderados por mulheres estão interessados em assumir o controle da The Weinstein Company, a produtora de Harvey Weinstein, que está à beira da falência, após as acusações de assédio sexual contra o seu fundador.

Apesar de ter demitido Harvey após o escândalo, a Weinstein Company continua sendo ostracizada por Hollywood.
Apesar de ter demitido Harvey após o escândalo, a Weinstein Company continua sendo ostracizada por Hollywood. REUTERS/Steve Crisp/File Photo
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Um dos grupos interessados na aquisição da The Weinstein Company (TWC) é liderado pela Killer Content, uma produtora independente de Nova York, com a participação da documentarista Abigail Disney (sobrinha-neta de Walt Disney) e pela New York Women's Foundation.

O grupo está preparando uma oferta para adquirir ativos de cinema e televisão da companhia fundada pelo magnata de Hollywood Harvey Weinstein e seu irmão, Bob Weinstein. Apesar dos problemas financeiros, a TWC é dona de um bem-sucedido catálogo com mais de 100 filmes e séries de televisão.

A proposta da Killer Content considera doar parte dos lucros da empresa para organizações que trabalham para ajudar mulheres vítimas de abuso sexual.

US$ 275 milhões

Uma segunda oferta será apresentada por Maria Contreras-Sweet, líder da Gestão de Pequenas Empresas durante o governo de Barack Obama.

Em uma carta dirigida ao conselho da TWC, Contreras-Sweet disse que reuniu "um grupo de sócios financiadores, assessores e consultores de primeiro nível", que podem oferecer US$ 275 milhões pela TWC, segundo a revista digital Deadline.

No texto, publicado por vários veículos, Contreras-Sweet afirmou ser essencial que um conselho liderado por mulheres assuma a Weinstein Company.

Contextualizando

Mais de 100 mulheres, entre elas várias atrizes de Hollywood, já acusaram Harvey Weinstein de assédio ou abuso sexual, durante os últimos 40 anos.

Desde que a avalanche de acusações começou, em outubro passado, os projetos da empresa estão parados, e muitas companhias e pessoas que trabalharam com o seu fundador passaram a evitar a The Weinstein Company.

 

(Com agência AFP)

 

 

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