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Na Colômbia, papa pede maior atuação da Igreja

Diante de 1 milhão de fiéis reunidos em Medellín, o papa Francisco pediu neste sábado (9) à Igreja que se renove, deixe a zona de conforto e promova a reconciliação em países como a Colômbia, que tentam superar um conflito armado sangrento de cinco décadas.

Papa chega no papamóvel para missa em Medellin, Colômbia.
Papa chega no papamóvel para missa em Medellin, Colômbia. REUTERS/Stefano Rellandini
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"Como Jesus 'chacoalhava' os doutores da lei para que saíssem da inércia, agora também a Igreja é 'chacoalhada' pelo Espírito para que deixe sua zona de conforto e seus apegos. A renovação não nos deve causar medo", disse o pontífice durante a missa em Medellín, antiga capital do narcotráfico.

"Na Colômbia, há várias situações que reclamam dos discípulos o estilo de vida de Jesus, principalmente o amor convertido em feitos de não violência, reconciliação e paz", assinalou.

Francisco, que oficiou hoje sua terceira homilia na Colômbia, pediu aos curas e padres que se envolvam, "embora, para alguns, isto pareça se sujar ou se manchar".

Mais ousadia, pede papa

"A Igreja na Colômbia está convocada a se empenhar com mais ousadia na formação de discípulos missionários", assinalou Jorge Bergoglio, de 80 anos.

Em sua visita à Colômbia, que termina neste domingo (10) em Cartagena, Francisco insistiu em sua mensagem de paz e reconciliação, no momento em que o país está em vias de encerrar o último conflito armado das Américas, que deixou mais de 7 milhões de vítimas, entre mortos, desaparecidos e deslocados, em mais de meio século.
   

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