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EUA/Trump

EUA: filho de Trump revela e-mails sobre encontro com advogada russa

O filho mais velho do presidente americano, Donald Trump, divulgou na terça-feira (11) o conteúdo dos e-mails em que revela que aceitou se reunir com uma advogada russa, Natalia Veselnitskaya. A conversa virtual teria sido uma tentativa de obter dados comprometedores sobre a candidata democrata, Hillary Clinton, na campanha eleitoral de 2016.

Donald Trump Jr ici en janvier 2017 à son arrivée à la Trump Tower.
Donald Trump Jr ici en janvier 2017 à son arrivée à la Trump Tower. REUTERS/Stephanie Keith/File Photo
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O empresário Donald Trump Jr. tornou público seus e-mails para responder a uma série de denúncias publicadas neste final de semana pelo jornal The New York Times, que revelou seu encontro com a advogada. A revelação é mais um capítulo do escândalo envolvendo o papel da Rússia nas eleições presidenciais do ano passado, que persiste em ameaçar a Casa Branca.

Também participaram do encontro o empresário Jared Kushner - casado com a filha mais velha de Trump, Ivanka, e hoje assessor direto do presidente na Casa Branca - e o então diretor de campanha do candidato republicano, Paul Manafort.

De acordo com as mensagens, Rob Goldstone, assessor de imprensa próximo à família Trump, informou no dia 3 de junho de 2016 ao filho do presidente americano que havia pessoas na Rússia que tinham "documentos oficiais e informações que poderiam comprometer Hillary", e que isso seria "muito útil" para seu pai. Goldstone ficou sabendo da oferta russa através de um cantor pop que ele representava, Emin Agalarov.

Advogado diz que Trump não sabia do encontro com o filho

O advogado do presidente, Jay Sekulov, afirmou ao canal CNN que seu cliente não teve conhecimento do encontro do filho com advogada russa até "muito recentemente" e não sabia nada sobre os e-mails. Veselnitskaya assegurou à rede de TV americana MSNBC que ela nunca teve nenhuma informação comprometedora sobre Hillary e que não sabia que seus interlocutores esperavam essas informações dela.

O Departamento de Justiça nomeou um procurador especial, Robert Mueller, para investigar as denúncias sobre a interferência da Rússia na eleição presidencial e a eventual cumplicidade da campanha de Trump.

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