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EUA

EUA testam míssil intercontinental, mas descartam retaliação à Coreia do Norte

A Força Aérea dos Estados Unidos lançou na madrugada desta quarta-feira (3) um míssil balístico intercontinental. Segundo a instituição, o foguete estava desarmado e foi lançado da Califórnia em direção ao Oceano Pacífico como parte de um programa de testes.

O míssil "Minuteman III" foi lançado a partir da Base Vandenberg da Força Aérea americana na Califórnia, nesta quarta-feira (3).
O míssil "Minuteman III" foi lançado a partir da Base Vandenberg da Força Aérea americana na Califórnia, nesta quarta-feira (3). Michael Peterson/USAF/Handout via REUTERS
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O míssil "Minuteman III" foi lançado a partir da Base Vandenberg da Força Aérea americana, na Califórnia, às 7h02 GMT (4h02 de Brasília), informou o Comando de Ataque em um comunicado. O projétil viajou cerca de 6,7 mil quilômetros sobre o Oceano Pacífico e caiu perto de um atol, que faz parte das Ilhas Marshall, utilizado como um local de teste de mísseis americanos.

Segundo o porta-voz do Comando de Ataque Global da Força Aérea, Joe Thomas, o lançamento é um teste de rotina. O militar descartou a ideia de que o exercício tenha sido uma demonstração de força na controvérsia com a Coreia do Norte por seu programa nuclear e de mísseis balísticos.

O Minuteman III, que pode ser equipado com uma ogiva nuclear, é testado cerca de quatro vezes por ano, disse Linda Frost, outra porta-voz do Comando de Ataque. "Esses testes verificam a precisão e a fiabilidade do sistema de armas, fornecendo dados importantes para manter uma atividade nuclear eficaz, como um elemento chave da segurança nacional dos Estados Unidos e seus aliados", diz o comunicado.

Tensão entre EUA e Coreia do Norte

A tensão entre Washington e Pyongyang se aprofundou nas últimas semanas, depois que a Coreia do Norte ameaçou realizar novos testes com armamento nuclear. Em resposta, os Estados Unidos mobilizaram uma impressionante frota bélica em manobras conjuntas com a Coreia do Sul.

Já a Coreia do Norte se diz à beira de uma guerra nuclear. O país acusou os Estados Unidos na terça-feira (2) de provocação depois que dois caças americanos sobrevoaram a península coreana durante manobras militares na região. Especialistas acreditam que o regime de Pyongyang está prestes a realizar um sexto teste nuclear.

Na segunda-feira (1°), após vários dias de retórica agressiva, o presidente americano, Donald Trump, aventou a possibilidade de um encontro com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e disse que ficaria "honrado" de conversar com ele.

(Com informações da AFP)

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