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Trump assumirá como presidente mais impopular dos EUA em 40 anos

Donald Trump toma posse nesta sexta-feira (20) como o presidente mais impopular dos EUA em quatro décadas, ainda que a maioria dos americanos acredite em que ele conseguirá recuperar os empregos perdidos nas zonas mais afetadas do país.

Donald Trump, presidente eleito dos EUA
Donald Trump, presidente eleito dos EUA REUTERS/Jonathan Ernst
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O futuro presidente conta com 40% de opiniões favoráveis, segundo pesquisa do jornal The Wahsington Post e da rede ABC, metade da popularidade que o democrata Barack Obama tinha quando se preparava para assumir a Casa Branca em janeiro de 2009. Ele é menos popular do que qualquer novo presidente americano em quatro décadas, desde Jimmy Carter.

Esse dado se repete em praticamente todas os estudos. Fiel a seu estilo, Trump atacou as pesquisas, lembrando que, durante a campanha eleitoral, elas previram a vitória de sua oponente, a democrata Hillary Clinton.

"As mesmas pessoas que fizeram essas pesquisas eleitorais falsas, que estavam completamente erradas, agora estão fazendo estudos de aprovação. São tão corruptos quanto antes", escreveu no Twitter.

Na realidade, as pesquisas eleitorais estavam dentro da margem de erro, e Hillary teve, de fato, mais votos do que Trump. Já as projeções por cada Estado foram frustradas.

Criação de empregos

De acordo com uma pesquisa realizada por CNN/ORC, 61% dos americanos apostam que Trump será capaz de criar empregos bem remunerados em áreas muito atingidas pelo desemprego.

Ao mesmo tempo, a pesquisa do The Washington Post e da ABC mostrou que 61% acham que Trump fará um "bom" ou "excelente" trabalho no plano econômico.

Desde que o republicano ganhou as eleições, em novembro passado, várias empresas reviram seus planos de construir novas fábricas no exterior e anunciaram investimentos nos Estados Unidos.

Foi o caso das montadoras Ford e Fiat Chrysler, a fabricante de ar-condicionado Carrier, a japonesa SoftBank e até o gigante de vendas online Amazon, que prometeu nada menos do que 100 mil novas vagas.

General Motors

A também gigante General Motors anunciou investimentos nos Estados Unidos da ordem de US$ 1 bilhão e a criação de 5 mil postos de trabalho nos próximos anos.

Na mesma linha, a rede de varejo Walmart anunciou um plano para criar 10 mil empregos e investimentos por US$ 6,8 bilhões.

Depois de usar uma rara mistura de artifícios e ameaças para que as empresas voltassem a investir no país, Trump tomou para si o crédito por esses anúncios.

"Com todos os empregos que estou trazendo de volta, com as fábricas automotivas que estou trazendo para o país e com as enormes reduções de custos que negociei em gastos militares, acho que as pessoas estão vendo grandes coisas", afirmou Trump no Twitter.

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