Na Europa, Obama tenta tranquilizar parceiros sobre eleição de Trump
O presidente americano Barack Obama chega nesta terça-feira (15) à Atenas, na Grécia, para sua última viagem ao exterior e à Europa antes do fim do mandato, em janeiro de 2017. Obama também visita a Alemanha onde se encontrará com a chanceler Angela Merkel e outros líderes europeus.
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Na Grécia, onde foi montado um forte esquema de segurança, Obama visitará o Partenon e conversará com os líderes do país, entre eles o primeiro-ministro Alexis Tsipras. Na Alemanha, ele se reunirá com a chanceler alemã, Angela Merkel. O presidente americano também tem encontros marcados com o chefe de estado francês, François Hollande, a primeira-ministra britânica, Theresa May, e o premiê italiano, Matteo Renzi.
Durante sua última visita à Europa, Obama tentará responder às interrogações em torno da vitória de Donald Trump. Nesta segunda-feira à noite, durante sua primeira entrevista coletiva na Casa Branca depois das eleições presidenciais, ele tentou apaziguar os ânimos. O presidente americano disse estar preocupado, mas ao mesmo tempo assegurou que desfazer leis e tratados não é simples. Segundo ele, o magnata é um "pragmático" e isso poderia ser útil se ele estivesse cercado das pessoas certas, "e soubesse exatamente qual direção tomar".
Migrantes e dívida pública
Em Atenas, a dívida grega, que sufoca a economia, e a crise dos refugiados, estarão no centro das discussões. A política de austeridade adotada para regular as contas do país ao mesmo tempo impedem que ele saia da recessão. O chefe de estado reconhecerá o esforço do governo grego para reduzir o déficit público.
Em relação aos migrantes, a mensagem de Obama será "exigir dos países ricos que assumam a responsabilidade dessa situação". Entre os temas abordados com os líderes europeus estão o acordo sobre o clima e a questão do programa nuclear iraniano.
Obama encerrará a viagem com uma escala no Peru, onde participará de uma cúpula do Fórum de Cooperação Ásia-Pacífico (Apec). Entre os líderes com os quais Obama deve se reunir está o presidente chinês, Xi Jinping. A crise na Síria e na Ucrânia, assim como os combates ao grupo Estado Islâmico, estarão na agenda.
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