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Estados Unidos/eleições

Protestos contra Trump reúnem milhares nos EUA

Apesar dos apelos da ex-secretária de Estado Hillary Clinton e do presidente Barack Obama para que os eleitores democratas aceitassem o resultado das eleições presidenciais de terça-feira, milhares de pessoas saíram às ruas das maiores cidades americanas na noite desta terça-feira ( em protestos pacíficos contra Donald Trump.

Donald Trump's unexpected win ignites street protests across the US
Donald Trump's unexpected win ignites street protests across the US
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Eduardo Graça, correspondente da RFI em Nova York

Os maiores protestos aconteceram em cidades como Chicago, na Filadélfia, Seattle e  Nova York, com milhares de pessoas marchando da Union Square, na altura da rua 14, até a Trump Tower, na Quinta Avenida, entre as ruas 56 e 57. Uma bandeira americana foi queimada e os manifestantes, batizados pela tevê de Ocupa Trump, gritavam “Sexista, racista, anti-gay, Trump vá embora!”.

Em Washington, centenas de manifestantes se reuniram diante da Casa Branca para realizar uma vigília criticando o que qualificaram de racismo, sexismo e xenofobia de Trump. Os cartazes diziam "Temos uma voz" e "Educação para todos".

Os protestos também reuniram milhares de pessoas na Califórnia. Estudantes secundaristas e universitários protestaram e não assistiram às aulas, e em Los Angeles, centenas de adolescentes se reuniram diante da City Hall (Prefeitura) cantando "Not my president!" (Não é meu presidente). Pelo menos uma pessoa ficou seriamente ferida em Oakland, Califórnia, onde manifestantes quebraram vitrines de lojas e incendiaram lixo.

No Oregon, os manifestantes bloquearam o trânsito no centro de Portland, fechando duas passagens de nível ferroviárias. Na Pensilvânia, centenas de estudantes universitários marcharam pelas ruas pedindo unidade.
As manifestações se seguem aos protestos iniciados durante a madrugada, após a derrota da democrata Hillary Clinton

Trump já começa a organizar Ministérios

A bolsa de apostas do ministério de Trump já começou e ela inclui alguns de seus mais próximos colaboradores durante a campanha, como o ex-prefeito Rudy Giuliani, cotado para a Advocacia-Geral da União, o ex-presidente da Casa dos Representantes Newt Gingrich, para a poderosa Secretaria de Estado, o governador de Nova Jérsei, o polêmico Chris Christie, para a da Justiça, e o ultraconservador senador Jeff Sessions, do Alabama, para a Defesa.

Nomes que certamente não agradarão aos manifestantes. Ontem eles avisaram que este é apenas o primeiro de muitos protestos em um país dividido, em que Hillary venceu as eleições por pouco no voto popular mas perdeu feio no colégio eleitoral.

 

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