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Estados Unidos/violência

Governador da Carolina do Norte decreta estado de emergência em Charlotte

O governador do estado da Carolina do Norte, Pat McCrory, declarou estado de emergência na cidade americana Charlotte, nesta quarta-feira (21), depois da segunda noite de confrontos na cidade. Os tumultos foram provocados pela morte do cidadão negro Keith Lamont Scott, 43 anos, em uma ação da polícia.

Segunda noite de protestos em Charlotte, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
Segunda noite de protestos em Charlotte, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. REUTERS/Jason Miczek TPX IMAGES OF THE DAY
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O anúncio foi feito pelo governador no Twitter, que disse ter enviado reforços da Guarda Nacional à cidade para controlar os tumultos. Nesta quarta-feira, a violência voltou a explodir na cidade pela segunda noite consecutiva, com choques entre policiais e manifestantes.

Depois do confronto, um manifestante, atingido por um tiro, ficou gravemente ferido e respira com a ajuda de aparelhos. Segundo a polícia, ele foi atingido após uma briga "entre civis", no qual a polícia "não abriu fogo".

A manifestação, que visava denunciar os abusos da violência policial nos Estados Unidos, começou pacífica, mas acabou em tumulto. Alguns manifestantes quebraram vidraças e jogaram objetos nos policiais, que usaram gás lacrimogêneo na frente do Hotel Omni Charlotte para tentar dispersar centenas de pessoas.

Durante a confusão, um homem caiu no chão, deixando um rastro de sangue na calçada. Segundo depoimentos de pessoas que estavam no local, ele teria sido levado para dentro do hotel pelos policiais. "Estamos trabalhando para trazer paz e calma à nossa cidade. Sabemos que essa não é Charlotte", declarou a prefeita Jennifer Roberts, em entrevista à rede CNN, pedindo à população que se mantenha em casa e fora das ruas.

Morte foi “erro flagrante” dizem manifestantes

Para os manifestantes, a morte de Keith Lamont Scott, que aconteceu nesta na terça-feira, foi um erro flagrante. Segundo a polícia, o agente Brentley Vinson atirou porque Scott se recusou a abaixar sua arma. A família da vítima afirma que ele carregava apenas um livro. O policial foi suspenso e aguarda o resultado das investigações. Depois do incidente, diversos protestos ocorreram em várias cidades americanana terça-feira, que deixaram, no total, 16 feridos.
 

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