Agência antidrogas dos EUA mantém proibição ao uso medicinal da maconha
A agência federal antidrogas dos Estados Unidos (DEA) informou na quinta-feira (11) que vai continuar rejeitando solicitações para autorizar o uso da maconha com fins medicinais. A substância é normalmente prescrita para tratar dores e outros mal-estares crônicos, como as náuseas.
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A decisão implica um conflito entre um número crescente de estados americanos e as normas federais, visto que quase a metade deles aprovaram leis autorizando o acesso ao cannabis com propósitos medicinais.
No entanto, o governo federal aprovará a ampliação das pesquisas sobre a maconha, de modo que as organizações poderão pedir autorização para cultivá-la e usá-la em estudos. Atualmente, apenas a Universidade do Mississippi está autorizada a fazer tais pesquisas.
O diretor da DEA, Chuck Rosenberg, disse que a proibição da maconha continuará devido à "falta de segurança para seu uso sob supervisão médica". Ao justificar a medida, a DEA citou uma avaliação científica e médica realizada pela Administração de Alimentos e Remédios e o Instituto Nacional sobre Abusos de Drogas.
"A decisão da DEA vai contra a ciência objetiva e uma opinião pública esmagadora", lamentou Aaron Smith, presidente da Associação Nacional da Indústria do Cannabis, um grupo comercial com sede em Washington.
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