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Argentina volta ao mercado financeiro internacional

A Argentina está oficialmente de volta ao mercado financeiro após 15 anos de ausência, virando definitivamente a página da batalha judiciária que se instalou após o país deixar de honrar suas dívidas, em 2001.

Acordo para pagar as dívidas públicas é prioridade do presidente argentino Maurício Macri.
Acordo para pagar as dívidas públicas é prioridade do presidente argentino Maurício Macri. REUTERS/Argentine Presidency/Handout via Reuters
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O governo argentino anunciou um empréstimo entre US$ 10 e 15 bilhões que servirá como bônus para compensar os detentores de títulos inadimplentes que rejeitaram as condições de reestruturação da dívida pública há 15 anos.

Este regresso ao mercado financeiro era uma das prioridades do novo presidente argentino, Mauricio Macri, que chegou ao poder em dezembro do ano passado e desde então começou a negociar um acordo com os fundos de investimentos norte-americanos Elliott Management e Aurelius Capital.

"Fundos abutres"

Estes investidores compraram títulos da divida argentina totalmente depreciados - os chamados "fundos abutres" - na esperança de serem ressarcidos a preços bem mais altos. No entanto, o governo argentino não aceitou a transação e o país foi colocado em moratória.

Os novos títulos, classificados como investimentos especulativos e cujo preço inicial é aguardado para ser anunciado nesta terça-feira (19), devem, de acordo com os primeiros indicativos, ter um rendimento de 6,75% em três anos e 8% em dez anos. Fatias de cinco e 30 anos também estão planejadas.

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