Novos métodos para o combate do mosquito Aedes Aegypti
Em El Salvador, um projeto piloto foi desenvolvido através do uso de peixes que comem larvas do mosquito transmissor do vírus Zika.
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Marielos Sosa, encarregada do projeto, conta com a ajuda de jovens voluntários que pescam estes peixes para reprodução e em seguida os distribuem para os moradores.
Os Guppy (Poecilia reticulata), ou mais conhecidos como “barrigudinhos” ou “peixes mosquito” são introduzidos em locais onde há água armazenada e comem as larvas do mosquito Aedes Aegypti.
A vantagem deste método é não ser tóxico, ao contrário dos inseticidas utilizados na nebulização fabricados com óleo diesel.
Larvicidas naturais
Outros projetos para o combate ao mosquito Aedes aegypti foram desenvolvidos na América Latina. No Peru, a bióloga Palmira Ventosilla criou em 1992 um inseticida a base de côco, mandioca, aspargo e mamão que matam a larva do Aedes Aegypti e outros mosquitos vetores, como o Anopheles que transmite a malária.
Por serem mais baratos e não tóxicos em comparação com os inseticidas químicos, os “biolarvicidas Bti (Bacillus thuringiensis israelenses) podem ser usados por todos. A OMS, Organização Mundial da Saúde, já aprovou este método e países como Honduras, Guiana, além de várias cidades do norte do Peru já adotaram, e com êxito, este larvicida. Outros países como Uganda e Moçambique pensam em usá-lo.
Na Colômbia, no Brasil e no Panamá foram testados métodos como a alteração genética do mosquito Aedes Aegypti macho para que quando este se reproduz, sua descendência morra ainda em estado de larva.
Assista a reportagem legendada da France 24 em Playa San Diego em El Salvador da utilização dos peixes zambo.
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