Cuba detectou primeiro caso de zika
O ministério cubano da Saúde anunciou nesta quarta-feira (2) o primeiro caso importado do vírus zika em uma médica venezuelana que viajou ao país para realizar estudos de pós-graduação.
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A identidade da vítima não foi revelada, mas trata-se de uma mulher de 28 anos que chegou a Cuba no dia 21 de fevereiro. Ela está internada no Instituto Tropical Pedro Kouri, em Havana, e seu estado de saúde não é considerado grave.
De acordo com o comunicado publicado pelo jornal oficial Granma, a médica revelou que dois meses antes de viajar à Cuba, seu esposo contraiu o vírus. No mesmo período, seu irmão também desenvolveu a doença.
O documento informa que a mulher estava hospedada em uma residência estudantil com outros 37 médicos na província de Artemisa, no oeste de Cuba.
Os médicos que tiveram contato com a vítima estão sob vigilância, mas, segundo as autoridades cubanas, nenhum deles apresenta sintomas da doença.
Mobilização em Cuba contra o mosquito transmissor
Na semana passada, o presidente Raúl Castro ordenou uma mobilização de 9 mil militares para reforçar a campanha contra o mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus que afeta mais de 20 países da América Latina.
O surto de zika pode ter atingido até quatro milhões de pessoas no continente, segundo a Organização Mundial de Saúde, que declarou estado de emergência internacional. O vírus também é suspeito de provocar casos de microcefalias em bebês.
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