Pentágono aumenta 50% de orçamento contra o Estado Islâmico em 2017
Os Estados Unidos gastarão US$ 7,5 bilhões em 2017 para combater o grupo Estado Islâmico (EI), ou seja, 50% a mais que em 2016, e outros US$ 3,4 bilhões para "dissuadir a agressão" da Rússia, segundo informou nesta terça-feira (2) o secretário de Defesa americano, Ashton Carter. "Estamos acelerando a campanha contra o EI", acrescentou.
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Enquanto Carter dava entrevista em Washington, o secretário de Estado John Kerry participava, em Roma, de uma reunião com representantes de 23 países da coalizão que combate o EI.
Os ministros de Relações Exteriores reunidos na capital italiana descartaram, por enquanto, uma intervenção militar na Líbia, novo foco da organização jihadista. No comunicado final, eles se comprometeram a acelerar a campanha contra o Daesch (acrônimo em árabe do Estado Islâmico), "de forma a impor uma derrota duradoura a essa organização de bárbaros", diz o texto.
Kerry reafirmou que a coalizão dispõe de meios para derrotar o grupo jihadista, "perseguindo-o sem descanso, impedindo a fuga e o reagrupamento dos jihadistas onde quer que eles tentem se esconder".
O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, disse que a prioridade "é pressionar para a formação de um governo de unidade nacional na Líbia". Fabius acrescentou que a França não tem plano algum de intervir militarmente no país africano.
As potências ocidentais temem que a instabilidade política na Líbia alimente os planos do grupo de se expandir na região. Estima-se que 3 mil combatentes do EI estejam nos arredores de Syrte, a 450 km de Trípoli.
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