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Paquistão/Terrorismo

Após restabelecer pena de morte, Paquistão planeja executar 500 terroristas

Oficiais do governo paquistanês dizem que o país está planejando executar cerca de 500 militantes de grupos extremistas nas próximas semanas, após o governo autorizar a pena de morte para casos de terrorismo. O plano é uma reação ao massacre de crianças em uma escola no último dia 16. O crime foi reivindicado pelo Talibã.

Estudantes seguram cartazes e velas em homenagem às vítimas do ataque terrorista em Peshawar.
Estudantes seguram cartazes e velas em homenagem às vítimas do ataque terrorista em Peshawar. REUTERS/Danish Siddiqui
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Após o ataque a uma escola de Peshawar, que deixou 149 pessoas mortas, sendo 133 crianças, o governo do primeiro-ministro Nawaz Sharif encerrou a suspensão da pena de morte, que já durava seis anos. Desde sexta-feira (19), seis militantes foram enforcados.

“O ministro do interior encerrou os casos de 500 condenados que esgotaram todas as apelações. Os pedidos de perdão foram recusados pelo presidente e as execuções devem ocorrer nas próximas semanas”, disse um oficial do governo, que pediu anonimato, à Agência France-Presse.

11 de setembro paquistanês

Dos seis enforcados até agora, cinco estavam envolvidos na tentativa frustrada de assassinato do governante militar Pervez Musharraf, em 2003. O outro condenado respondia por ataques a centrais do exército em 2009.

Polícia, tropas e paramilitares foram mobilizados em todo o país, e aeroportos e prisões foram colocados em alerta vermelho durante as execuções. As tropas intensificaram operações contra militantes do Talibã.

Os paquistaneses descrevem a terça-feira sangrenta na escola de Peshawar como o seu “mini 11 de setembro”, por ter mudado a estratégia do governo em sua ação contra o terrorismo.

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