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EUA/Armas

Obama defende reforma de leis sobre porte de armas nos EUA

O presidente norte-americano defendeu novamente uma reforma na legislação sobre o porte de armas nos Estados Unidos. Barack Obama disse nesse domingo, 22 de setembro, durante uma cerimônia em homenagem às vítimas do tiroteio da semana passada no prédio da Marinha em Washington, que o episódio deveria servir para lançar o processo de modificação das leis sobre o assunto.

Obama aproveitou a cerimônia em homenagem às vítimas do tiroteio de Washington para defender reforma da legislação sobre as armas de fogo no país.
Obama aproveitou a cerimônia em homenagem às vítimas do tiroteio de Washington para defender reforma da legislação sobre as armas de fogo no país. REUTERS/Joshua Roberts
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O presidente norte-americano aproveitou a cerimônia no bairro da Navy Yard, onde ficava o prédio da Marinha, palco do mais recente tiroteio, para ressaltar a urgência na reforma das leis que autorizam o porte de armas no país. “Nenhuma nação avançada vive esse tipo de violência. Nenhuma!”, martelou o presidente durante o evento, realizado próximo ao local onde 12 pessoas morreram, na segunda-feira passada.

Essa não é a primeira vez que Barack Obama defende uma mudança nas leis e esse tipo de apelo já se tornou comum após cada massacre envolvendo armas de fogo no país. Mas o chefe de Estado disse que espera que o último episódio desperte os norte-americanos. “Aqui nos Estados Unidos o índice de assassinatos é três vezes maior que em qualquer outra nação desenvolvida”, argumentou o presidente, lembrando também que o número de mortos vítimas de armas é dez vezes maior que nos demais países desenvolvidos. “A diferença é que nos Estados Unidos é mais fácil colocar as mãos em uma arma de fogo”, ressaltou.

Desde que um atirador matou 20 crianças e seis adultos em uma escola no Connecticut, em dezembro passado, Obama vem lutando como pode para tentar impor leis mais severas sobre o controle de armas no país. No entanto, o Congresso, pressionado pelos grupos pró-armas, rejeitou o projeto. O presidente disse nesse domingo que acha pouco provável que a mudança venha das classes políticas em Washington. No entanto, o chefe de Estado incitou os eleitores norte-americanos e insistirem na importância dessa reforma.

De acordo com o FBI, 14.827 pessoas foram assassinadas nos Estados Unidos em 2012. 

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