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Linha Direta

Cuba amplia acesso público à internet

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Dois anos depois de pronto, o famoso cabo de fibra óptica que vai da Venezuela a Cuba foi inaugurado. Apesar de ainda caro para os cubanos, a novidade vai facilitar o acesso da ilha à internet. Ampliação do serviço é inédita na ilha dos irmãos Castro, mas opositores ao governo desconfiam da privacidade da conexão.

Um "cibercafé" cubano, onde a conexão à internet é permitida pelo governo, apesar de cara.
Um "cibercafé" cubano, onde a conexão à internet é permitida pelo governo, apesar de cara. REUTERS/Stringer
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Para o início do serviço, foram usados 334 servidores da estatal cubana Etecsa, distribuídos em 118 salas em várias províncias do país. A novidade representa uma conexão melhor para os cubanos, ainda restrita e muito cara. O valor da hora em cibercafés varia entre  US$ 5 (R$ 10) e US$ 10 (R$ 21) enquanto os salários da população são calculados em pesos cubanos, moeda cujo valor é 24 vezes inferior. A média salarial na ilha é de  US$ 20 (R$ 42).

Líder regional da informática nos anos 1990, Cuba hoje é um dos países cujos habitantes têm menos acesso à internet nas Américas. Em 2010, eram 15,9 usuários a cada 100 cubanos - número superior apenas aos de Belize, Bolívia, El Salvador, Haiti, Nicarágua e Suriname. O atraso deve-se principalmente a duas razões: o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos e a queda do bloco soviético, que resultou no fim da ajuda monetária aportada pela União Soviética.

O acesso à internet ainda é restrito e os cubanos precisam de autorização oficial para usar a internet em escritórios e universidades que têm conexão aberta. Por esse motivo, sites e blogs de oposição ao regime dos irmãos Castro questionam a privacidade do serviço na ilha.

De Cuba, a jornalista Vanessa Oliveira explica essa novidade.

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