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Casamento gay/NY

Senado de Nova York vota projeto de lei para união gay

O Senado do Estado de Nova York deve votar até a próxima segunda-feira um projeto de lei que autoriza o casamento homossexual. Além do casamento, a proposta garante aos casais gays direitos e benefícios até agora limitados aos casais heterossexuais. Essa é a quarta vez que projetos semelhantes são votados em Nova York, sem que nenhum tenha sido aprovado. A contagem de votos parece estar empatada. 

Senadores de Nova York votam legislação de casamento gay.
Senadores de Nova York votam legislação de casamento gay. ©AFP / Alfredo Estrella
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Cleide Klock, correspondente da RFI em Nova York

Uma contagem extraoficial afirma que dos 64 senadores, 62 já teriam decidido o voto: 31 a favor e 31, contra. Dois ainda estão indecisos e vão ser decisivos, pois são necessários 32 votos para o projeto virar lei. A Assembleia Legislativa do Estado de Nova York aprovou o projeto na quarta-feira por 80 votos a 63. Com maioria democrata, conseguir os votos necessários foi mais fácil, e foi assim nas outras três vezes nas quais o projeto foi apresentado. Passou pela Assembleia e foi rejeitado no Senado, que tem maioria republicana - 32 contra 26 democratas e 4 independentes.

Porém desta vez, dois senadores republicanos que votaram contra o casamento gay no passado mudaram de lado e dois ainda estão indecisos. Um democrata vota contra, por questões religiosas. Os parlamentares já fizeram várias sessões de portas fechadas para debater os prós e contras dessa aprovação. Na quinta-feira, eles receberam a visita do prefeito da cidade de Nova York, Michael Bloomberg, que foi pessoalmente a Albany, capital do Estado, falar da importância da aprovação da lei.

Mas uma das questões que levantam controvérsias é que a Lei de Igualdade de Matrimônio, apresentada pelo governador democrata Andrew Cuomo, não tem nenhuma cláusula para a proteção das igrejas. Isso significa que, se a igreja não quiser realizar o casamento entre as pessoas do mesmo sexo, o casal pode processar o estabelecimento por discriminação e a igreja nesse caso perderia inclusive subsídios do governo e isenção fiscal.

Se a legalização obtiver a maioria no Senado, Nova York será o sexto Estado americano a permitir o casamento gay.
 

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