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Colômbia/FARC

Expectativa pela libertação de segundo soldado pelas Farc

A esperada libertação de Pablo Emilio Moncayo, nessa terça-feira, pode abrir caminho para um acordo entre o governo colombiano e os guerrilheiros das Farc. O Brasil está participando, tendo fornecido dois helicópteros do Exército para a ação que libertou o primeiro soldado, Josué Daniel Calvo, no domingo.  

O soldado colombiano Josué Daniel Calvo ao lado de sua irmã Nubia, logo depois de sua libertação.
O soldado colombiano Josué Daniel Calvo ao lado de sua irmã Nubia, logo depois de sua libertação. reuters
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O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, declarou estar disposto a aceitar um acordo com as Farc – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – depois da libertação, no domingo, de um primeiro soldado detido pela guerrilha. O segundo oficial, Pablo Emilio Moncayo, deve ser libertado nessa terça-feira, em uma operação que também contará com o apoio do Brasil. Moncayo é o mais antigo refém da guerrilha, estando detido há doze anos e três meses.
Os dois soldados serão os últimos a serem libertados unilateralmente. A partir de agora, o governo colombiano e o grupo armado começarão a negociar um acordo humanitário que prevê a libertação de pelo menos 500 guerrilheiros presos em troca de 22 oficiais que fazem parte do chamado grupo de "prisioneiros de guerra" das Farc.

Operação bem sucedida

No domingo, depois de mais de dois anos em cativeiro, o soldado colombiano Josué Daniel Calvo foi libertado pelas Farc e entregue a uma missão humanitária. A operação contou com o apoio do Brasil, que cedeu o helicóptero utilizado para o resgate, além dos pilotos.
O soldado Josué Daniel Calvo é o primeiro dos dois reféns que as Farc negociaram libertar, depois de negociações com o presidente Álvaro Uribe.
Horas antes do resgate de domingo, a senadora colombiana Piedad Córdoba, principal mediadora entre governo e guerrilha, advertiu que esta será a última entrega de reféns que as Farc farão de maneira unilateral e incondicional, como vinha ocorrendo desde o ano passado, quando seis reféns também foram soltos.

00:26

Senadora Piedad Córdoba, mediadora entre governo e guerrilha

 

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