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Brasil-África

Artistas brasileiros estampam a arte urbana nas paredes de Cabo Verde

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Os artistas cearenses Robézio Marqs e Tereza Dequinta, fazem parte do Acidum, um projeto que recria a arte urbana por meio de intervenções artísticas. O Acidum Project foi criado em 2006, em Fortaleza (CE). A dupla de artistas vem mostrando seu trabalho na Alemanha, Holanda, França, Estados Unidos e Canadá. Em Cabo Verde, no continente africano, Robézio Marqs e Tereza Dequinta atuam desde 2013 nas duas principais cidades do país, Praia e Mindelo.

Os artistas cearenses Robézio Marqs e Tereza Dequinta levaram o Acidum Project para Cabo Verde.
Os artistas cearenses Robézio Marqs e Tereza Dequinta levaram o Acidum Project para Cabo Verde. Foto: Divulgação
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Odair Santos, correspondente da RFI, em Cabo Verde

A dupla faz as chamadas "ações de rua" desde 2013 em Cabo Verde. "No ano passado pintamos a Embaixada do Brasil. Esta também foi a primeira vez que a gente veio a Mindelo, onde fizemos o laboratório rasta, um projeto da área de educação sobre artes urbanas", explicou Robézio, que voltou neste ano com Tereza para aumentar a pintura do muro da Embaixada do Brasil e participar do Festival de Literatura Morabeza. "Pintamos um muro em homenagem ao poeta cabo-verdiano, Jorge Barbosa, e uma parede na cidade do Mindelo sobre os 100 anos do torpedeamento dos dois navios brasileiros na Primeira Guerra", conta.

Na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, Robézio Marqs e Tereza Dequinta pintaram as paredes da Academia Livre de Artes Integradas do Mindelo, conhecida como ALAIM - um espaço aberto de formação permanente em diferentes áreas artísticas, dirigido por uma atriz brasileira residente em Cabo Verde.

Os artistas cearenses Robézio Marqs e Tereza Dequinta levaram o Acidum Project para Cabo Verde.
Os artistas cearenses Robézio Marqs e Tereza Dequinta levaram o Acidum Project para Cabo Verde. Foto: Divulgação

A parceria com a Academia Livre de Artes Integradas do Mindelo existe desde de 2016. Robézio Marqs disse que, este ano, também reproduziu em pinturas alguns espetáculos apresentados no local. "Escolhemos fotos de alguns espetáculos e os reproduzimos com nossos traços e o realismo fantástico que trabalhamos", diz.

O artista Robézio Marqs já foi a Cabo Verde quatro vezes para levar sua arte ao país africano.
O artista Robézio Marqs já foi a Cabo Verde quatro vezes para levar sua arte ao país africano. Foto: Odair Santos

Tereza Dequinta disse que na breve passagem pelo Festival Internacional Graffiti na ilha de São Vicente, que acontece até este domingo (26), pintaram duas das 16 casas colocadas à disposição de artistas de Cabo Verde, Portugal, Brasil, Grécia, Espanha, França e Itália.

A dupla também destacou a relação de afeto que se criou com o país africano.
"É uma relação de afeto, de descoberta e de inspiração. A gente se sente familiarizado com algumas coisas daqui, muito parecidas com o Brasil, principalmente da região do sertão. Há a preocupação em receber bem, um esforço do povo."

Para a artista Tereza Dequinta a relação criada com as pessoas em Cabo
Verde é um reconhecimento do trabalho feito nas ilhas de Santiago e São Vicente. "Fizemos muitos amigos. Toda a vez que a gente volta reencontramos as pessoas."

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