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Quênia/eleições

Tumultos marcam eleições presidenciais no Quênia

Diversos distúrbios foram registrados nesta quinta-feira (26) em várias cidades do Quênia entre as forças de segurança e simpatizantes da oposição, que tentavam bloquear o acesso aos locais de votação, para a eleição presidencial.

Eleitora vota durante a re-eleição presidencial do Quênia em Gatundu, 26/10/17.
Eleitora vota durante a re-eleição presidencial do Quênia em Gatundu, 26/10/17. REUTERS/Siegfried Modola
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Em Kibera, nas proximidades de Nairóbi, a polícia usou gás lacrimogêneo e atirou para o alto para dispersar os manifestantes, que instalaram barricadas nas seções de voto. Atos similares foram registrados em Kisumu, Migori, no oeste do país, assim como no subúrbio de Mathare, em Nairóbi, redutos do líder da oposição Raila Odinga, que convocou um boicote às eleições.

A eleição presidencial de agosto foi cancelada depois que a Suprema Corte detectou "irregularidades" e uma gestão ruim da Comissão Eleitoral Independente. Odinga, de 72 anos, três vezes derrotado nas eleições presidenciais (1997, 2007 e 2013), afirma que não há garantias na consulta, após a invalidação da reeleição de Uhuru Kenyatta em agosto, algo inédito no continente africano. Assim, em 10 de outubro Odinga anunciou que retirava sua candidatura.

Odinga pede boicote a candidatura

Kenyatta, por sua vez, fez um pedido de paz em um discurso na TV. "Mantenhamos a paz enquanto exercemos nosso direito constitucional". O líder da oposição no Quênia, Raila Odinga, pediu aos eleitores que ficassem em suas casas durante as presidenciais desta quinta-feira (26), enquanto a situação minou a imagem democrática do país e ameaça jogá-lo na instabilidade.

Os Estados Unidos demonstraram, nesta quarta-feira (25), sua profunda preocupação pela crise política no Quênia e convocaram as partes a resolver suas divergências sobre uma disputada eleição sem recorrer à violência. "Os Estados Unidos convocam todos os quenianos a manter a calma, a rechaçar a violência e a manter os princípios de sua constituição nas eleições de amanhã", disse Heather Nauert, porta-voz do Departamento de Estado.

(Com informações da AFP Brasil)

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