Chade e Níger pedem mais apoio financeiro à Europa para combater crise migratória
Os presidentes de Chade e Níger, Idriss Deby Itno e Mahamadu Isufú insistiram, nesta segunda-feira (28), na importância de se investir em desenvolvimento para combater a crise migratória. Eles esperam que haja mais financiamento dos parceiros europeus para solucionar a questão.
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"O problema fundamental será sempre o desenvolvimento, recursos são necessários", reforçou Deby, após cúpula sobre a crise migratória em Paris que reuniu os dirigentes de Chade, Níger, Líbia, França, Itália, Alemanha e Espanha, assim como da União Europeia.
"Estamos acostumados com os anúncios dos nossos sócios há anos. Queremos coisas concretas", insistiu Deby, destacando a necessidade de soluções a longo prazo.
"Não podem apenas reprimir, uma dimensão de desenvolvimento é necessária. Queremos coisas concretas", insistiu Isufú, cujo país deu início em 2015 a um plano para reduzir a imigração, combatendo especialmente o tráfico humano.
"É insuportável que milhares de africanos morram no deserto ou no Mediterrâneo", completou.
"O problema é a pobreza", afirmou a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini. Mas "não é preciso inventar um novo plano Marshall", opinou, lembrando que a UE investe, anualmente, € 20 bilhões na África.
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