Acusados de matar leão ícone do Zimbábue serão julgados por caça ilegal
Duas pessoas do Zimbábue acusadas de matar o leão Ceci, um dos mais famosos do país africano, serão julgados nesta quarta-feira (29) pelo tribunal de Victoria Falls por "caça ilegal". Segundo um comunicado, Theo Bronkhorst, um caçador profissional da empresa Bushman Safari é suspeito de sacrificar o animal na fazenda Antoinette, dentro da reserva de Gwayi, no dia 1° de julho de 2015.
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Cecil, um leão de 13 anos, que era a verdadeira vedete do parque nacional de Hwange devido a sua juba preta, foi encontrado morto há duas semanas fora da reserva. A imprensa local divulgou que o leão foi decapitado e desmembrado.
A licença de caça de Bronkhorst foi suspensa "com aplicação imediata". Ele comparecerá ao tribunal ao lado de Honest Trymore Ndlovu, o proprietário da fazenda onde o leão teria sido abatido com sua autorização.
Rico turista estrangeiro
O caçador teria feito um acordo com Ndlovu para matar o leão", explica o comunicado do departamento dos parques nacionais do Zimbábue. A presença de um rico turista estrangeiro entre os caçadores, que foi publicada na imprensa, não foi confirmada.
A polícia investiga igualmente o filho do caçador, Zane Bronkhorst, suspeito de participar da caça. A família Bronkhorst gerencia a Bushman Safaris, uma empresa especializada em caçar leopardos, no norte do país, desde 1992, segundo a sua página no Facebook.
A caça é apenas autorizada no país em reservas privadas, segundo alguma cotas, mas nunca nos parques nacionais, como Hwange ou o Kruger, na África do Sul.
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